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Quatro amigas figueirenses criaram o movimento cívico Somos para promover eventos relacionados com as artes e a sustentabilidade. O nome original do coletivo era Sardinha 100 Espinhas.
Ana Batata, Marta Beja, Maria Maduro e Joana Reis chegaram à conclusão de que Somos é mais inclusivo. Por enquanto, é um movimento cívico, mas poderá evoluir para associação.
Em conversa com o DIÁRIO AS BEIRAS, Ana Batata e Marta Beja adiantaram que o movimento foi criado porque “há muito a acontecer na Figueira da Foz, só que fica muito fechado nas associações, que têm imensas atividades, mas ficam no seu pequeno núcleo, acaba por não se saber e fica a sensação de que não se passa nada no concelho”.
O movimento, acrescentaram, vai realizar eventos com o objetivo de “fazer as pessoas saírem de casa” e “dinamizar a Figueira da Foz”. E também “unir a comunidade”.
No plano de atividades também entra a arte de cozinhar. O Somos pretende realizar uma feira mensal intercultura, com gastronomia, dança e música.
Acerca da sustentabilidade, o movimento cívico considera que, perante a “falta de literacia ambiental, é urgente fazer algo nesta área”, começando pelas crianças. Por exemplo, promover feiras de trocas e venda artigos em segunda mão, oficinas de reparação de eletrodomésticos e outros aparelhos, entre outras iniciativas que contribuam para a reutilização.

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