Exploração de mirtilos na Lousã que ardeu em 2017 voltou a ser afetada pelo fogo

Uma exploração de mirtilos em Serpins, no concelho da Lousã, já tinha perdido 40% do pomar no incêndio de 2017 e este ano viu a história a repetir-se, com danos ainda mais avultados.
“Perdemos o coração da operação, o armazém, que é a base logística do pomar, com equipamentos, máquinas, câmara de frio, painéis solares. Era o investimento onde se acumulavam todos os equipamentos necessários nos últimos 10 anos e o investimento era sempre prioritário no armazém”, disse à agência Lusa Filipe Pratas, de 45 anos, que criou a Belaberry com a sua companheira, Raquel Misarela, de 44 anos, em 2015.
Além do armazém, o casal estima que cerca de 50% do pomar foi afetado pelo incêndio que deflagrou na quinta-feira, numa exploração com três hectares e meio, localizada no lugar do Carvalhal, na freguesia de Serpins.
Se no incêndio de 2017, dois anos depois de arrancarem com o projeto, viram cerca de 40% do pomar destruído pelas chamas, os prejuízos com o fogo deste ano serão maiores.
“Será, sem grande dúvida, acima de 200 mil euros de prejuízo”, vincou Filipe Pratas.
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