Crise fez disparar procura de habitação social
A crise económica provocada pela pandemia fez aumentar, em cerca de 15 por cento, as candidaturas a habitação social na Figueira Domus, que não tem capacidade de resposta. Por outro lado, a empresa municipal não tem apartamentos para um único indivíduo, cuja procura tem aumentado, já que a tipologia dos fogos começa no T2. No entanto, os candidatos que não reúnem os requisitos exigidos são encaminhados para as respostas sociais da Estratégia Local de Habitação (ELH).
“O que está a dificultar a capacidade de resposta, na maior parte das vezes, é adequar a tipologia aos agregados. Estamos a sentir a abertura de processos por um único indivíduo, ou seja, pessoas sem estrutura familiar. Neste momento, não temos resposta para estes casos”, afirmou o administrador da Figueira Domus, Rui Duarte, ao DIÁRIO AS BEIRAS. Neste momento, há cerca de uma centena de candidaturas em lista de espera.
A solução não passará pela construção de novas urbanizações de habitação social, mas sim por alternativas que promovam a inclusão e combatam a estigmatização, advogou o vereador Nuno Gonçalves. “Não faz parte da estratégia atual a construção de novos empreendimentos. Pelo menos, nos modelos que conhecemos”, esclareceu. Assim sendo, apontou, os candidatos que não se enquadrem na resposta da Figueira Domus encontrarão uma solução na ELH.
Notícia completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS de 18/06/2021