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Condeixa: Clube assume “dores de crescimento”

08 de dezembro às 18h04
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FOTO CLUBE CONDEIXA

“Neste momento, o clube vive uma situação de escassez quer de financiamento quer de infraestruturas”, diz o presidente do Condeixa, Sérgio Fonseca, em entrevista ao DIÁRIO AS BEIRAS, assumindo que o clube está com “dores de crescimento”.

“O clube teve um crescimento exponencial nos últimos anos. Conseguimos colocar o futebol sénior masculino e feminino a disputarem provas de relevância nacional”, começa por lembrar.

Na formação, o Condeixa tem equipas a lutar por acessos a competições nacionais. Além disso o clube acompanhou o crescimento do concelho, ao tornar-se uma equipa desejada, na formação pessoal e na competição. “Agora é preciso que as infraestruturas acompanhem o crescimento”, disse.

Manter a “toada”

Sérgio Fonseca sente que o clube atingiu outra dimensão e que será necessário manter a “toada”.

“Tivemos muito trabalho para chegar até aqui. Umas coisas correram bem e outras não tão bem”, admite o dirigente, lembrando que não está na Liga 3 por um jogo. “Assumo a responsabilidade pelo objetivo falhado e pelo investimento que foi feito”, acrescenta.

Olhando para o presente, Sérgio Fonseca constata que tem várias equipas em competições nacionais e muitos atletas, mas e sente que o clube “não está apetrechados para a procura”. Por isso, a continuidade do projeto está dependente de “uma evolução estrutural e financeira”.

Clube, câmara e investidores unidos

“Nós [clube], câmara, patrocinadores e investidores já nos sentámos à mesa, e vamos continuar a sentar-nos, com o objetivo de sairmos desta situação. Uma coisa é estarmos um ano ou dois no auge, outra coisa é querermos a continuidade. Estou convencido de que, se remarmos todos para o mesmo lado, tudo se encaminhará para o crescimento do clube”, referiu.

No entendimento de Sérgio Fonseca, é necessário apoio financeiro de modo a melhorar as atuais instalações e contas do clube.
Aliada à falta de apoios está a pandemia que retirou e continua a retirar muitos adeptos das bancadas, algo que fez cair parte das receitas do clube.

A finalizar, Sérgio Fonseca acentua que vão ser meses decisivos e que “pode estar em causa a continuidade das equipas seniores, masculinas e femininas, nos principais campeonatos nacionais”.

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