Coimbra: Urgência dos Covões “deixa de ter especialidades hospitalares”
DR
A partir do próximo dia 8 de janeiro, o Serviço de Urgência do Hospital Geral (Covões) deixará de fazer a triagem de doentes diretamente para a Medicina Interna.
Em causa está uma medida do conselho de administração da ULS de Coimbra que decidiu alterar as escalas da Urgência, realocando, “no período diurno, um especialista de Medicina Interna e um interno do polo Hospital dos Covões para o polo dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC)”. Com esta alteração, “a Urgência dos Covões passa a ser assegurada por um internista (especialista de Medicina Interna) e por um médico interno” (em formação), refere a ULS.
A decisão está a ser contestada por alguns profissionais de saúde, por acreditarem que a medida irá colocar em risco a assistência dos doentes porque “deixa de haver especialista na urgência aos Covões. “Esta fica assegurada por médicos em contrato de prestação de horas, e que nem sempre decidem estar presentes. Podemos estar a abrir uma porta onde não estará nenhum médico”.
Na prática, “deixa de haver, na urgência dos Covões, a última especialidade que ainda existia: a Medicina Interna”, afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS Amílcar Silva, internista e membro do Sindicato Independente dos Médicos.
Pode ler a notícia completa na edição impressa do dia 31/12/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS


Lamentável este processo de dano no SNS. É mais um já que permitiram a abertura de tantos privados! Já não se poderá garantir a Saúde e segurança dos cuidados aos utentes, se não existirem Médicos especialistas e pessoal qualificado em número suficiente. Triste notícia em Coimbra
Triste,tristeza, e não sei que mais.
Não vou dizer o que me vai na alma…..é muito forte.
Triste,tristeza, e não sei que mais.
Não vou dizer o que me vai na alma…..é muito forte.
Ao que chegou o SNS….
De um Hospital Escola, onde tantos médicos se formaram, com vários serviços a funcionar muito bem, ao ponto das urgências das zonas periféricas estarem distribuidas pelos 2 hospitais até um autentico “SAP”
O SNS parece de um país do terceiro mundo.
Fecham-se hospitais, centralizam-se ainda mais os serviços, dificultam a resposta em tempo útil às urgências. Empurram-se os doentes oara os cuidados primários, onde os poucos médicos de família, já têm ficheiris enormes e no país onde cerca de 1 milhão de utentes não tem medico de família….
Que saudades que tenho do serviço há cerca de 20 anos, orgulho-me, como médica de ter trabalhado nesse tempo, havia gosto de trabalhar, atualmente é a sensação de incapacidade.
Coitados de nós médicos, mas pior ainda
Pobres dos que estão doentes e precisam do SNS
Os novos donos do SNS… Querem, podem e mandam… Os incompetentes…