diario as beiras
Coimbra

Coimbra: Região Centro reclama incentivos de compensação pela perda do aeroporto

06 de novembro às 09h12
0 comentário(s)
DB/Foto de Ana Catarina Ferreira

A região Centro vai unir-se em torno de um plano de desenvolvimento que venha a compensar a situação “complexa e de desigualdade do território” que resultou da decisão do Governo de escolher o novo aeroporto a sul do Tejo.

O plano foi anunciado pelo presidente do Conselho Regional da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Paulo Fernandes, reeleito ontem.

A proposta foi apresentada por um grupo de autarcas da região de Leiria, perante um plateia de 70 autarcas e representantes de instituições do ensino superior e de associações empresariais.

O também presidente do Município do Fundão revelou que se pretende “a constituição imediata de um grupo de trabalho no âmbito do Conselho Regional, envolvendo os maiores especialistas e os municípios, para criar um plano a apresentar ao Governo, que seja uma compensação para a região pela expetativa gorada da localização do novo aeroporto ser a norte do rio Tejo.

O plano será “multidimensional, de projetos de natureza pública e de atração de grandes investimentos privados, a apresentar ao Governo no início do próximo ano”.

Último ano de Isabel Damasceno no cargo

Entretanto, a cerca de um ano de ser substituída no cargo, a presidente da CCDRC, Isabel Damasceno, enfatizou a sua decisão de convocar para ontem a reunião alargada de eleição da Comissão Permanente do Conselho Regional, depois da anterior ter sido dissolvida em resultado da alteração dos estatutos da CCDRC, que passou a Instituto Público.

Na sua perspetiva, o órgão volta a ter, assim, legitimidade reforçada, num ano que antecede as eleições autárquicas – a terem lugar no próximo outono.“Entendemos que há posições a tomar e esclarecimentos a fazer”, afirmou. Acresce que o final de 2024 e o início de 2025 representam “o arranque em força do Centro 2030”.

Isabel Damasceno tem “objetivos muito ambiciosos” – depois de concluído o Centro 2020 com 100% de execução – incentivando os autarcas a apresentar candidaturas “a todos os avisos abertos, para todos os setores e projetos, empresas, autarquias e ensino superior, com um primeiro objetivo de executar 16% em 2025”.

Por seu lado, Paulo Fernandes identificou o “super desafio” que é executar o Centro 2030 até ao final da década, a par do PRR, até 2026”, acreditando que “a região está mobilizada, com os recursos técnicos e financeiros, mas vamos ver como o mercado da construção civil reage a tantas obras e intervenções”.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 06/11/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

António Rosado

Deixe o seu Comentário

O seu email não vai ser publicado. Os requisitos obrigatórios estão identificados com (*).


Coimbra