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Coimbra: PCP preocupado com alterações à gestão da água

08 de agosto às 08h17
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O PCP manifestou ontem algumas reservas com a possibilidade de do município de Coimbra vir a integrar uma empresa intermunicipal para a gestão da água.

Em causa está a execução de um estudo técnico, económico e financeiro, anunciado há algumas semanas, que vai avaliar qual a melhor solução para que as câmaras municipais de Coimbra, Condeixa-a-Nova, Mealhada e Miranda do Corvo possam explorar e gerir, em conjunto, os sistemas municipais de abastecimento de água, de saneamento, de resíduos sólidos domésticos e de águas pluviais.

Em comunicado, a comissão concelhia de Coimbra do PCP refere que o estudo tem como objetivo explorar a possibilidade da criação de uma empresa intermunicipal, posição que “levanta sérias preocupações, tendo em conta que processos idênticos na região resultaram no aumento das tarifas para os cidadãos e na degradação dos serviços”.

Aumento de 200% no preço da fatura da água

“É do conhecimento público que a constituição de uma empresa intermunicipal desta natureza, a APIN englobando municípios do distrito como Góis, Lousã, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela e Vila Nova de Poiares, resultou, numa primeira fase num aumento de 200%, em alguns casos, no preço da fatura da água o que gerou, e continua a gerar, forte contestação por parte das populações”, adianta o PCP, que recorda, ainda, “o valor astronómico que a APIN reclama à Câmara de Penacova pela sua intenção de retirada da referida empresa intermunicipal.”

Estes são os motivos que levam a concelhia a manifestar preocupação com a replicação deste projeto, “numa lógica da empresarialização da gestão da água”.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 08/08/2024

Autoria de:

Patrícia Cruz Almeida

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