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Coimbra: Núcleo do Centro da Liga Contra o Cancro atribui 200 mil euros

30 de outubro às 09h06
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DB/Foto de Pedro Ramos

A tendência crescente dos doentes de cancro serem acompanhados em casa, em detrimento do meio hospitalar, motivou o Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRC.LPCC) a lançar um programa de “Bolsas de Intervenção Social em Oncologia (BISO)”, para apoiar os doentes no domicílio ou em IPSS onde possam ser acompanhados.

Com um orçamento global de 200 mil euros, as BISO destinam-se a “financiar projetos que tenham como população-alvo os doentes oncológicos e/ou cuidadores em situações de vulnerabilidade social, visando a melhoria das condições socioeconómicas e funcionais destes destinatários”.

Apoio destinado a IPSS

O presidente do núcleo NRC.LPCC, Vítor Rodrigues, disse ontem ao DIÁ-RIO AS BEIRAS – durante a sessão de apresentação do projeto das bolsas – que “podem candidatar-se instituições da região (IPSS e Misericórdias) que apresentem projetos sistematizados e detalhados” sobre as dificuldades identificadas entre os seus doentes oncológicos.

O núcleo não entregará dinheiro diretamente, mas financiará ajudas técnicas, como cadeiras de rodas ou outros equipamentos que confiram conforto aos utentes.

Vítor Rodrigues adiantou que o projeto é lançado, publicamente, às 10H00 de hoje, coincidindo com o início do tradicional peditório nacional de combate ao cancro.

As BISO são a constatação de que há grandes vantagens de uma intervenção social no contexto comunitário e o reconhecimento das limitações de recursos para cumprimento da missão social das organizações da sociedade civil (do 3.º setor/economia social).

Verbas canalizadas para casos concretos

“As BISO são uma forma indireta de apoiar o doente oncológico por parte do NRC.LPCC. Pretendem financiar instituições como IPSS, Misericórdias ou associações que estejam a cuidar destes doentes e que, através da explicitação e apresentação de projetos específicos, possam ser apoiados”, acrescentou Vítor Rodrigues, concluindo que, “ao subsidiar instituições que estão também no terreno, pretende-se que estas verbas possam ser canalizadas na totalidade para casos concretos que sejam identificados e adequados”.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 30/10/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

António Rosado

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