Coimbra: Médica terá acedido a dados de doente que nunca foi seu

Uma médica do Serviço de Hematologia Clínica do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (atual ULS) começa hoje a ser julgada, no Tribunal de Coimbra, por ter acedido, sem autorização, a informação clínica de um utente que nunca foi seu paciente.
A médica, que está acusada de um crime de acesso ilegítimo e de acesso indevido, tinha uma relação de amizade com a ex-mulher do queixoso e, alegadamente, terá procurado obter informações que pudessem ser usadas em benefício da amiga e “a desfavor” do utente.
Os factos ocorreram após a separação do casal, em julho de 2020. Quando se apercebeu que a médica tinha tido acesso aos seus dados pessoais, o homem diz ter-se sentido “angustiado e receoso pela utilização que a arguida pudesse dar à informação obtida, designadamente para fins judiciais” – tendo em conta que na altura decorria um processo de regulação do exercício das responsabilidades parentais.
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