Coimbra: Falta de progressão leva professores da ESEnfC à greve
Os professores da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) estão, a partir de hoje, em greve às avaliações, exigindo o direito a progredir na carreira, disse ontem, o secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, durante uma conferência de imprensa que decorreu à porta do Polo A da ESEnfC.
Segundo Mário Nogueira, os docentes estão a encarar “um problema quase único no que diz respeito às escolas superiores de enfermagem”. Isto porque “estes professores estão impedidos de progredir na carreira, na medida em que o estatuto de carreira, no ensino superior, exige que durante seis anos seguidos seja atribuído aos docentes a avaliação de excelente. Só com essa avaliação, durante seis anos, é que há direito à progressão”.
O secretário-geral da FENPROF afirma que existe uma “gestão por parte das instituições”, porque um professor que não receba um excelente, por exemplo, no último dos seis anos, tem de começar a contagem para novos seis anos.
Por outro lado, Mário Nogueira refere que há professores a acumular pontos, mas não conseguem progredir na carreira. Na administração pública, os pontos para ter uma progressão inicial eram 10 e agora são oito, mas o sindicalista diz que esta norma não é aplicada nesta escola de enfermagem.
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