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Coimbra: Edifício 2 da Faculdade de Psicologia ativo no segundo semestre

06 de novembro às 09h20
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DB/Foto de Ana Catarina Ferreira

O edifício 2 da FPCEUC – Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Coimbra, no “hospital velho”, estará ativo no segundo semestre. A revelação foi feita ao DIÁRIO AS BEIRAS pela diretora da faculdade, Maria Paula Paixão, no final da sessão comemorativa dos 44 anos da instituição.

“O edifício estará concluído até ao final do ano e ativo para o segundo semestre deste ano letivo”, anunciou Maria Paula Paixão que, na sessão, tinha lembrado as dificuldades desta obra.

“A concretização (da obra) tem constituído uma verdadeira epopeia, que exige resiliência e empenho, foco e capacidade de resolução de problemas, capacidade de conciliar o planeado com o imprevisto e retirar o melhor produto dessa mistura”, frisou.

A diretora da FPCEUC lembrou que a faculdade passará a ocupar os cinco pisos do edifício (anteriormente só tinha três), realçando que o processo de reocupação do espaço começou no início do ano letivo.

“Os três pisos superiores foram-nos incompletamente devolvidos no início de setembro, mesmo a tempo de albergarem a maior parte das atividades letivas previstas para esse espaço, tendo a capacitação desses espaços vindo a ser gradualmente efetuada”, disse.

Os dois pisos que ainda estão por concluir vão alocar os espaços totalmente dedicados à atividade laboratorial, bem como “uma sala de aula que pretendemos que comporte o funcionamento híbrido integral, irá comportar vários espaços polivalentes que permitem o trabalho e a convivência entre estudantes e entre estes e os docentes e investigadores, de entre os quais se destaca uma zona de bar e cozinha e um deck exterior”.

14 novos docentes para preparar as reformas

Durante a sessão, a diretora da FPCEUP salientou o esforço desenvolvido pela faculdade e pela Reitoria da Universidade de Coimbra para conseguirem, através do programa FCT Teunure, a contratação de 14 novos docentes.

Também o vice-reitor da Universidade de Coimbra, Luís Neves, abordou estas contratações, frisando que foram feitas para prevenir as futuras reformas.

“Estes 14 lugares que vamos abrir não são adicionais, são antecipações de reformas que vão acontecer nos próximos anos. Estamos a falar de um número com alguma proporção. São 14 vagas em 70 docentes. É já uma percentagem muito interessante. É neste momento que se começa a escolher o futuro desta faculdade. Este grupo de pessoas escolhidas estará cá, daqui a alguns anos, a tomar conta da faculdade”, clarificou.

Ainda assim, o vice-reitor da Universidade de Coimbra criticou o processo do programa UC Teunure.

“Este processo tem que ver com pessoas que estão aqui há muitos anos e que têm expectativas de ter lugares de carreira. Este programa não vai corresponder às necessidades”, começou por dizer Luís Neves, explicando que o apoio dado pela FCT é curto.

“A FCT dá financiamento parcial (dois terços do salário) por três anos para os docentes, e para os investigadores dá o financiamento por seis anos (dois terços do salário nos primeiros três anos, um terço do salário nos últimos três). A partir daí, é encargo da instituição, portanto a ousadia pode sair muito cara à instituição”, esclareceu.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 06/111/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

António Cerca Martins

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