Coimbra: Carvalhosas vai ter saneamento público
Foi ontem assinado o contrato para o começo da empreitada de instalação de rede de saneamento e remodelação de água na localidade das Carvalhosas.
A assinatura do contrato de consignação da obra decorreu ontem no Salão Nobre da Câmara Municipal de Coimbra e o presidente da Junta de Freguesia de Torres do Mondego, Paulo Jorge Cardoso, mostrou-se bastante satisfeito por ver esta obra finalmente avançar.
“É com bastante regozijo que um autarca vê uma obra como esta arrancar. Éramos a freguesia com menor taxa de saneamento do concelho. Estamos no século XXI e era muito chato não termos saneamento. A partir de agora, a maioria da população da freguesia vai ficar com saneamento de qualidade”, disse.
Paulo Jorge Cardoso lançou ainda o desafio à Águas de Coimbra e à Câmara Municipal de Coimbra de lançar “rapidamente” o concurso para obra de saneamento nos Palheiros e no Zorro.
“Obras só se fazem com dinheiro”
Também o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, congratulou a realização desta empreitada, depois de vários anos de espera.
“Este é um dia de grande satisfação. Desde que me comecei a preocupar com os assuntos municipais de Coimbra que este era um problema identificado. Há muitos anos que esta obra devia ter sido feita. Finalmente vai ser feita”, frisou o edil, lembrando, no entanto, que este tipo de obras só avança quando há liquidez.
“Só podemos servir bem os munícipes quando há receita. As obras só se fazem com receita”, afirmou.
José Manuel Silva deixou, no entanto, um aviso à população das Carvalhosas.
“Estas obras vão provocar muitos constrangimentos na população, mas são essenciais. Vão aborrecer, mas são fundamentais para a saúde pública. Temos que saber olhar a médio prazo”, salientou o presidente da câmara, desejando depois que a empreitada decorra “sem surpresas”.
Dois milhões para empreitada complicada
A obra ontem consignada tem o custo de um milhão e 850 mil euros mais IVA, beneficiando 550 habitantes das Carvalhosas.
O presidente da empresa Águas de Coimbra, Alfeu Sá Marques, realçou a dificuldade da obra.
“Esta obra na zona das Carvalhosas é complicada. Esta é também a melhor solução, ou seja, a que preserva o ambiente e ajuda a população”, disse.
A empreitada, que tem um prazo de execução de 690 dias, custará mais do dobro do que é normal, por fogo habitacional.
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