Câmara da Lousã responde aos afetados pelos fogos que se dizem “ignorados”

Um grupo de cerca de 80 cidadãos de várias localidades afetadas pelo incêndio de agosto, na Lousã, criticaram a falta de diálogo e esclarecimento por parte da Câmara Municipal, acusando a autarquia de os ignorar.
O grupo redigiu uma carta a 6 de setembro, dirigida ao presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, a dar nota de falhas na resposta ao incêndio e a pedir uma reunião pública de esclarecimento, disse Carolina Carvalho, residente em Matas, na freguesia de Serpins.
Segundo Carolina Carvalho, os habitantes de vários lugares afetados pelo incêndio querem “trabalhar em conjunto com a câmara para que isto não se volte a repetir”.
“Só não morreu gente por sorte”, vincou, afirmando que estes cidadãos não se sentem ouvidos, acusando o município de ignorar os seus pedidos.
Os cidadãos referem falta de água, luz, rede de telemóvel e meios de combate, durante o incêndio, sentindo que foram “deixados completamente sozinhos”.
O grupo pede um relatório técnico sobre a atuação municipal e a apresentação de medidas corretivas e preventivas, dando nota de 43 testemunhos do dia do incêndio, com nome completo das pessoas, assinatura e número de cartão de cidadão, assim como fotografias e vídeos para documentar o que se passou em cada um dos lugares.
Em resposta à Lusa, a Câmara Municipal da Lousã confirma que recebeu o abaixo-assinado e que dará resposta “logo que possível”.
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