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Coimbra

44 dias de greve nos SMTUC até às eleições autárquicas

08 de fevereiro às 10h34
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Foto DR

Fazer 44 dias de greve nos Transportes Urbanos de Coimbra – repartidos pelos meses que faltam até às eleições autárquicas – é a proposta que o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) faz aos trabalhadores, como forma de desagrado face àquilo que diz ser “às promessas não cumpridas por parte do presidente da Câmara de Coimbra”.
A paralisação começa com dois dias, a cumprir nas próximas segunda-feira e terça-feira – tal como o DIÁRIO AS BEIRAS havia anunciado na edição de ontem – e aumentando progressivamente ao longo dos meses até setembro, mês das autárquicas. depois disso, cada um dos próximos meses passa a ter mais um dia de luta face ao anterior, culminando com nove dias contínuos no mês em que deverão realizar-se as eleições autárquicas.
Em causa, está sobretudo a valorização das carreiras dos trabalhadores (os motoristas e mecânicos dos SMTUC são considerados assistentes operacionais), disse o STAL.
Na próxima segunda-feira, pelas 15H00, os trabalhadores desfilam até à Câmara de Coimbra, onde vão entregar uma cópia de um abaixo-assinado pela valorização da carreira enquanto, na terça-feira, vão até Lisboa entregar o mesmo documento na residência oficial do primeiro-ministro.
Apesar de reconhecer que a reposição da carreira só pode ser cumprida pelo Governo, a dirigente do STAL Luísa Silva afirmou que não tem “qualquer prova concreta” de que José Manuel Silva, eleito pela coligação Juntos Somos Coimbra, tenha feito “algum contacto com o Governo” para resolver a situação.

Autoria de:

redação as beiras

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