Opinião: Livro Branco da Figueira

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Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD

Os Livros Brancos surgem normalmente na sequência de Livros Verdes, tendo estes como finalidade lançar um processo de consulta, o mais abrangente possível quanto aos contributos, mas que proporcione a definição de uma Estratégia Global e de um Plano de Ação numa área específica, para que haja de facto consequências práticas impactantes e duradouras.

Há cerca de três anos, a Figueira assistiu à apresentação, discreta q.b. vá-se lá saber porquê, de um “Plano estratégico de desenvolvimento”, documento sem grande coerência interna, vago e incompleto em diversas áreas, o qual duvido que alguma vez tenha sido considerado na definição de qualquer ação que se tenha empreendido desde então – referi na altura que estivemos à espera da Obra-prima e saiu-nos a prima do Mestre-de-obras…

Mesmo que, num cândido exercício de boa vontade, possamos considerar o PED uma espécie de Livro Verde, seria muito interessante aproveitar estes próximos seis meses para elaborar, entre todos os que se proporão liderar os destinos do Concelho, um verdadeiro Livro Branco da Figueira, o qual possibilite efetivamente resolver a equação “melhorar a vida de quem cá vive e/ou trabalha – tornar mais apetecível a estadia a quem nos visita para que queira ansiosamente voltar” (ou seja, na Figueira podemos ser felizes). Utopia? Impossibilidade? Loucura? Infantilidade? Ou será esta a altura decisiva para ir à procura, de novo, do futuro?

 

 

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