Opinião – Levanta-te Coimbra

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Luís Santarino

Luís Santarino

Felizmente não há necessidade de alguém se andar a esconder para afirmar as suas convicções. Ninguém será talvez um abuso, porque há sempre alguém. Infelizmente a democracia não chegou a todo lado. Há dúvidas sérias e constantes que o cidadão comum “se sinta apenas livre e não o seja na sua plenitude”!

Percebo que assim seja dadas as dificuldades com que se deparam, por efeito de uma governação intolerante durante 4 anos de intensos sacrifícios que a nada conduziram. Intolerante, para ser simpático!

Coimbra e o seu distrito caíram no esquecimento durante a gestão de inúmeros governos e governantes. Sim. Não só governos. Mas alguns governantes que em tempo se apaixonaram por esta cidade mas depressa a esqueceram. Lisboa tem mais encanto…!

Mas difícil, difícil mesmo, é não existir a tentativa de controlar as consciências.

Quem precisa de algo, submete-se a exigências de fidelidade canina ao invés de lealdade saudável e tolerante.

O pequeno favor e a promessa lembrada mas sempre adiada, são factores inibidores da liberdade individual.

Coimbra “está entalada” entre um norte combativo e um sul controlador. Todos sabemos que manda quem vive ou está mais perto dos centros de decisão. Por isso, esta cidade tem uma necessidade imperiosa de se livrar das grilhetas destas duas centralidades que se degladiam.

Coimbra tem de ser livre e afirmativa.

Não gosto que, em política, me apareçam com a sopa já feita! Não proves…come! Mas come mesmo, senão…!!! É uma coisa que me irrita, me incomoda, e que me transporta para outro estádio de afirmação.

Todos sabemos que o Partido Socialista do Distrito de Coimbra passa por uma crise de afirmação que já não é de hoje nem de ontem. Tem muitos anos. E que vai a votos numa altura determinante para a afirmação de uma liderança que se deseja forte, determinada e sobretudo solidária.

É tempo de acabar com a gritaria, com a calúnia, com o insulto fácil, com o justicialismo, com a mentira repetidamente dita. É tempo de acabar com os “salvadores” que chamam a si e ao seu umbigo a salvação do partido, como se a maioria fosse um bando de malfeitores. É tempo de acabar com “monarquias” instaladas, várias, e ajudar o PS a libertar-se.

Nós seremos a “reserva moral do PS”. Os que nunca nada pediram, que não estão à espera de favores, nunca se vergaram à chantagem emocional, que defendem valores e princípios”. Nós somos esses. Os militantes que no dia 21 irão votar.
Nunca percebi como alguém consegue comer um “bife de vaca com molho de escabeche”.

Nem mesmo uma coisa chamada “bimby” conseguiria misturar arroz de lampreia com uma dose de batatas fritas industriais, açúcar amarelo, uma gemada, um copo de salsaparrilha e tornar “a coisa”, numa coisa apetecível! Seria um herói o que conseguisse levar uma garfada à boca e deglutir com prazer…

Há misturas que não se conseguem, nem mesmo com o melhor azeite da Idanha.

Há muito que trabalhar em Coimbra, por Coimbra e para Coimbra. Para as gerações futuras. Que cá o “je” já passou mais de metade da existência.

Só que não consigo abstrair-me da realidade nem abandonar a minha cidade, como alguns já fizeram e que agora pensam que todos nos deveremos rojar a seus pés!

Coimbra vai ter de construir um enunciado novo e outro renovado, cuja síntese lhe dará uma nova capacidade de intervenção.

O País terá, deverá saber e perceber que ainda estamos vivos e que terão, deverão contar connosco para novas lutas.

Todos somos poucos para defender uma grande região centro.

Por isso, apoio o Pedro Coimbra.

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