Opinião: Mrs… e a treta de Tancos!

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Tenho para mim que o Partido Socialista não descurou a apresentação de um candidato à Presidência da República nas próximas eleições.

Tenho batido nesta tecla, porque o Professor Marcelo de Sousa não é um político de confiança.

Os políticos de confiança têm “alma”, ou seja, olhamos para eles e de imediato percebemos ao que vêm.

Dir-me-ão que a política está a abarrotar de corruptos que se dedicam à política. É verdade. Mas esses não são políticos. São mesmo corruptos.

O Senhor Presidente da República não está catalogado entre estes últimos! Também era melhor que estivesse!

Mas, na verdade, percebeu-se desde o início que tinha uma agenda própria, apesar de já não ter idade para tal. Presidente da República deve ser como um Senador, cuja função é ajudar a encontrar soluções e verdades, onde a mentira campeia.

Tancos é uma vergonha para o País. Portugal é a risota do mundo civilizado. Penso até que, o mundo menos civilizado – vá-se lá saber o conceito – também rebola de riso.

Umas granadas, umas espingardas, uns “lança foguetes” e mais umas outras coisas de somenos importância, lançaram o País para uma discussão que não deveria estar a ser feita na praça pública.

Ainda estaremos para ver e perceber os danos internacionais que o caso Tancos irá provocar ao todo nacional.
Senhores militares tratem de se organizar!

As proeminentes figuras do Estado deverão conhecer os responsáveis pela fuga de informação. Ou, a não saber, isto ainda está pior do que eu pensava. Os prevaricadores não poderão aparecer à luz do dia, tal a confusão que iriam lançar.

Na praça pública já os homens do “achismo” acharam tudo o que haveria para achar. E daí à histeria geral foi um salto de elefante.

Ao afirmar que não é criminoso, o Senhor Professor Marcelo Rebelo de Sousa veio dizer à opinião pública que sabia de tudo, estava informado de tudo, tinha e sonegou a informação e não tratou do caso de forma responsável.

Há já quem peça a sua demissão, que aliás seria o que se impunha, porque o Supremo Magistrado na Nação não pode ficar quieto em nome de coisa nenhuma.

Gerir o silêncio é uma nobre arte. Falar pouco, aparecer pouco e sujeitar-se a nada, é uma acto de enorme inteligência para quem tem a responsabilidade de fazer conciliar vontades.

Os cidadãos não poderão estar nas mãos de quem tem este tipo de comportamento. Quando existe uma dificuldade, a serenidade impõe-se.

Voltando acima, e logo ao primeiro período, parece-me que António Costa deverá lançar em Outubro uma discussão em torno de quem o PS deverá apoiar para a Presidência da República, para que os portugueses não se sintam na obrigação de votar num mal menor.

Claro que Carlos César não tem perfil, Ferro Rodrigues já demonstrou a sua incapacidade, sobrando muito poucos socialistas, militantes ou simpatizantes.

Com a sua sagacidade, António Costa tratará da coisa!

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