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Soure: Inquérito ao desastre ferroviário deteta falta de sistema de controlo

02 de outubro às 12h30
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dr-Acidente ferroviário de julho de 2020 provocou dois mortos

A Infraestruturas de Portugal (IP) “não se conforma” com as conclusões da investigação ao acidente do Alfa Pendular, em Soure, assegurando que cumpre todas as regras e refutando responsabilidades no acidente.
O descarrilamento do comboio, ocorrido em 31 de julho de 2020 e que provocou dois mortos e 44 feridos, deveu-se a erro humano, mas o relatório final do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), assinala a inação da IP na implementação de medidas concretas e recomendações de segurança.
“A IP, na qualidade de GI [gestor da infraestrutura], sempre adotou uma postura de total e rigorosa compliance [que visa cumprir e fazer cumprir as normas legais e regulamentares] com todas as normas aplicáveis e uma vigilante e pró-ativa política de prevenção e segurança, no sentido da maximização e melhoria contínua”, sublinha a empresa, na resposta enviada ao GPIAAF.
A IP entende que o relatório “contém uma análise enviesada e não objetiva do acidente”.
A investigação concluiu que as ações de prevenção que a IP “entendeu realizar para controlar o risco de SPAD [sigla em inglês de passagem não autorizada de um sinal vermelho] pelos seus veículos, dirigiram-se exclusivamente para uma solução definitiva e inegavelmente eficaz, mas cuja implementação foi sendo sucessivamente atrasada”, referindo-se à falta de instalação do sistema de controlo automático de velocidade assumido pela IP, em 2018.

Pode ler a notícia na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS

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