A reformulação dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) é uma prioridade do seu mandato?
Sim. Ainda ontem tivemos uma reunião com a Comissão de Trabalhadores e de facto existe um problema de carreiras, e não é só quanto aos motoristas, que são a maioria, mas estamos a falar de todos os profissionais que lá trabalham. As greves têm tido um grande impacto e causam algo muito preocupante: as pessoas deixam de confiar nos serviços e os SMTUC têm de ser serviços de mobilidade de confiança para as pessoas. Temos que valorizar todas as carreiras. Se não o conseguirmos fazer através de uma alteração legislativa, a solução é uma empresa municipal. Continuo a dizer que temos todas as vantagens em articular com o metrobus e articular também com o Sistema Intermunicipal de Transportes (SIT) da CIM Região de Coimbra.

Mas como, numa empresa só?
O caminho tem que ser estudado. Se queremos ser uma região metropolitana, temos que ter serviços metropolitanos, a começar pelos transportes. A mim não me incomoda pensar numa Autoridade de Transportes da Região Metropolitana de Coimbra. Porque mais do que dizer que a empresa é da Câmara, quero é que as pessoas tenham um bom serviço público.

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