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Opinião: A 3ª dose da Vacina Covid-19

17 de novembro às 12h10
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O vírus covid-19, continua a ser tema nas colunas dos jornais, noticiários da rádio e televisão, enfim nas conversas banais de café e a ser um dilema nos serviços de saúde.
O tempo frio, instável, o inverno propriamente dito, estão a chegar e com eles toda a fragilidade que os idosos, doentes crónicos e outros têm que enfrentar, tornando-os por isso mesmo, mais propensos a contrair infeções
Ainda assim há uma necessidade urgente, que os mais vulneráveis sejam tidos em conta, que a vacinação chegue em massa e que o processo da terceira dose de vacinação seja uma realidade, que deverá ser vista como um objetivo alcançável e prioritário.
A vacinação geral é, pois, crucial, para que se possa retomar gradualmente a normalidade
Portugal tem uma cobertura vacinal das melhores do mundo, com mais de 80% de pessoas vacinadas e estamos entre os países europeus, com menor número de novas mortes diárias por milhão de habitantes.
Estudos demonstram que países com baixas taxas de vacinação, apresentam números elevados de mortes por milhão de habitantes.
O distanciamento social deverá ser mantido na medida do possível, sendo que a utilização da máscara deveria ser usada como peça fundamental do vestuário diário. A higienização das mãos, deverá ser prática usual e persistente, bem como a etiqueta respiratória.
Prosseguir e prestar atenção á higiene ambiental, como a limpeza e desinfeção e por fim manter-se atento aos seus sintomas (caso surja tosse, febre, perda de cheiro, olfato, sabor ou paladar ou começar com dificuldade respiratória, deve isolar-se de outras pessoas e ligar para o SNS 24 –808 24 24 24 )
Muitas vezes a desinformação, as palavras distorcidas, os dados lançados erradamente nas redes sociais, ainda os aliados ao “obscurantismo negacionista”, podem causar fossos sem fundo e as pessoas tomarem rumos sem norte… Deve-se prestar atenção, olhar-se em redor e ao menor sinal procurar-se ajuda ou “estender-se a mão”, para que a esperança seja a palavra de ordem.
Sejamos otimistas, pois hoje em dia já temos como referi, a maior parte da população vacinada/protegida, há mais informação sobre a doença e surgem os novos medicamentos antivíricos, já provados cientificamente a acrescentar benefícios. Sendo que a sua comercialização se espera para breve.
Devemos ainda manifestar o reconhecimento ao homem que deu exemplos de cumprimento do dever, de extrema humanidade, de civismo, sendo este o papel que o Vice-Almirante Gouveia e Melo teve em relação à “task force” da vacinação. Continuando agora disponível e admitir voltar a comandar o grupo de trabalho para o plano de vacinação contra a covid-19, caso seja chamado.
Ainda a todas as mulheres e homens que de algum modo estiveram desde o primeiro dia na “linha da frente”, que deixaram vidas para viverem vidas dos que acreditam e necessitam deles, do profissionalismo, da humanidade no trato de doentes… haverá certamente como modo de retribuição, um sentimento enorme de gratidão!

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