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Coimbra

Joaquim Costa e Nora: Obras do metro obrigam “a uma pequena alteração” no percurso das procissões

03 de julho às 08h55
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Este ano, as procissões em honra da padroeira de Coimbra saem à rua nos dias 11 e 14 de julho. Com as obras do metro ainda a acontecer, haverá alterações no percurso?

Apesar das obras do metro, tentar-se-á que o percurso das procissões seja o mais possível semelhante ao tradicional. Só no Largo da Portagem, à saída da Ponte de Santa Clara, é que haverá uma pequena diferença, com a procissão a caminhar para sul (na direção do Hotel Ibis) e não para norte (na direção da Estação de Coimbra-A).

As celebrações religiosas das Festas da Rainha Santa Isabel tiveram início no dia 1. O que destaca (além das procissões)?

As celebrações religiosas das Festas em louvor da Rainha Santa Isabel começaram no dia 1, na Igreja da Rainha Santa Isabel, com uma eucaristia presidida pelo senhor Cardeal D. Manuel Clemente, patriarca emérito de Lisboa, que iniciou a pregação do tríduo preparatório do dia da Solenidade de Santa Isabel de Portugal. Para além das procissões importa realçar as missas do próprio dia 4, quer a missa solene das 11H00, celebrada pelo senhor bispo de Coimbra, quer a missa da Real Ordem de Santa Isabel, às 16H30, com a presença dos Duques de Bragança. Realço também as missas que antecedem as procissões, seja a missa campal das 18H00 de quinta-feira, dia 11, celebrada pelo capelão da confraria no adro da Igreja da Rainha Santa Isabel, seja a missa solene das 16H00 de domingo, dia 14, celebrada pelo senhor bispo de Coimbra na Igreja de Santa Cruz. Destaco ainda que, na Igreja de Santa Cruz, desde sexta-feira, dia 12, até domingo, dia 14, a imagem da excelsa padroeira da cidade de Coimbra estará exposta à veneração dos seus devotos.

Porque é que as procissões só se realizam nos anos pares?

As procissões já se realizaram todos os anos e, por vários anos, não se realizaram. A “fixação” da realização das procissões nos anos pares foi determinada pela confraria nos finais do século XIX, a pedido dos comerciantes da baixa de Coimbra devido aos elevados custos que os oneravam, pois tinham a seu cargo a ornamentação das ruas da cidade.

Pode ler a entrevista completa na edição impressa e digital do dia 03/07/2204 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

Patrícia Cruz Almeida

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