Drone reforça controlo costeiro na Figueira
A vigilância da costa marítima da Figueira da Foz – entre a Praia da Leirosa e a Praia do Areão (Vagos) – vai ser reforçada com a entrada em operação de um drone (aparelho não tripulado em formato de avião) recentemente adquirido pela GNR para a Unidade do Controlo Costeiro do Comando Territorial de Coimbra.
É um investimento de 885 mil euros assinado no final de 2023, com prazo limite de entrega de dois meses e meio. O drone, designado Unmanned Aircraft System (UAS) é um reforço do “cumprimento da missão da Guarda em toda a extensão da costa e do mar territorial, com competências específicas de vigilância, patrulhamento e interceção terrestre ou marítima”, confirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS o Gabinete de Imprensa da GNR, essencialmente desde 2021, com a “reafectação de competências e recursos” do antigo SEF.
Patrulhamento marítimo
O controlo costeiro é efetuado através do Instrumento Nacional de Vigilância de Costa, designado SIVICC, que é composta por um conjunto de postos de observação fixos e móveis, instalados ao longo da linha de costa, dotados de sensores que permitem a deteção, localização e identificação de ameaças no mar territorial, orla costeira e fronteira externa (marítima) da União Europeia.
O novo UAS representa a componente aérea do sistema de patrulhamento marítimo que inclui diversas embarcações, “permitindo uma melhor cobertura de rastreamento, vigilância e deteção das ameaças”, explica a GNR.
Um dos objetivos da “Estratégia da Guarda 2025” é “consolidar a utilização da terceira dimensão com recurso a meios aéreos não tripulados” com competências para “identificação e recolha de prova”.
O drone agora adquirido à empresa portuguesa Tekever vem juntar-se a outros cinco da GNR já em operação, com recurso a financiamento europeu ao abrigo do Fundo para a Segurança Interna (FSI).