De Lagares da Beira para a Noruega em busca de um sonho em Los Angeles
DR
Como começou a sua aventura no atletismo? Entrou para o Sra do Desterro, em Seia, em 2014, com 16/17 anos, ali “ao lado” de Lagares. Mostrou logo boa aptidão para meio fundo ou começou noutras disciplinas?
Comecei no atletismo, por assim dizer, um bocado por sorte. Tínhamos nas escolas um evento que era o Mega Sprint, que tinha lá dentro o Mega Sprint, o Mega Quilómetro e o Mega Salto, e recordo-me que, naquele ano, ganhei os três na escola. E lembro-me que estava lá um senhor a ver, que foi o meu primeiro treinador, o Nuno Amaro, do Oliveira do Hospital.
No início demonstrei alguma aptidão para fazer velocidade, mas também não era de todo mal no meio fundo. Mas quando somos mais miúdos, temos a coisa do [Usain] Bolt, e queremos ser os mais rápidos… Portanto, acabei por fazer mais velocidade.
Deu nas vistas nos juniores e representou o Benfica durante quase uma década. Foram muitos títulos entre 2016 e 2024…
Sim, no meu primeiro ano de júnior fui 3.º no nacional de 400 metros. No segundo estive lesionado o ano todo, penso que fiz duas ou três provas, se tanto, quase sem treino nenhum. Ainda assim, na altura corria cerca de 49 segundos aos 400 metros, o que, na minha cabeça não era nada mau, porque era perto do meu recorde pessoal.
Estive quase 10 anos no Benfica, foram muitos títulos, é verdade, mas… a parceria chegou ao fim.
2025 foi um ano de viragem…
É verdade! Troquei a minha vida toda.
Tinha treinado com a Susana Silva e estava a treinar com o professor João Abrantes. Depois treinei com outro norueguês, o Vicente Modahl, e agora estou a treinar com o Gjert Ingebrigtsen.
Agora estou a morar na Noruega, e… fiz o que se viu este ano que passou: fiz mínimos para o Mundial, estive em Tóquio, e, pronto, foi tudo uma rebelião aqui dentro! Foi muito bom, muito bom!
Pode ler a entrevista completa na edição impressa e digital de hoje (11/12/2025) do DIÁRIO AS BEIRAS



