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Coimbra: Oferta formativa e instalações são desafios futuros da FPCEUC, diz o recém-empossado diretor

05 de novembro às 10 h07
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DB/Foto de Ana Catarina Ferreira

A FPCEUC assinala o seu dia a 5 de novembro. Como vão ser as comemorações?

As comemorações dos 45 anos iniciaram-se a 31 de outubro com a Mostra de Doutoramento em Ciências da Educação e irão terminar no dia 7 de novembro, com a apresentação em simpósio das comunicações vencedoras da Mostra de Doutoramento em Psicologia, decorrida no dia 23 de maio, e com a abertura oficial da edição 2025/2026 do curso de Doutoramento em Psicologia. Para além disso, houve um dia dedicado à área científica do Serviço Social, com workshops temáticos, e, hoje, dia de aniversário da faculdade e da sessão solene, o programa integra também a comemoração dos 20 anos da licenciatura em Serviço Social e uma conferência de Paul Michael Garrett, professor de Serviço Social na Universidade de Galway, na Irlanda. Este ano temos várias razões para comemorar!

No seu caso pessoal, assinala o dia da instituição escassos sete dias após a tomada de posse como novo diretor da faculdade. É tempo suficiente para se familiarizar com a função?

Preparar para a função específica talvez não. Porém, devido a outras funções de Direção que tive, penso que fui tendo ao longo destes últimos quatro anos uma experiência diversificada que ajudou bastante. Considerando que a proximidade entre os membros da Direção sempre foi grande e de grande abertura, muitos dos dossiês envolvidos na gestão da faculdade eram discutidos em sede de Direção e, por essa razão, penso que fui tendo uma ideia geral do panorama. É claro que existem muitas especificidades à função de Diretor que ainda não conheço e vai ser necessária alguma adaptação. Mas, a este respeito, há dois fatores que me dão uma especial segurança: por um lado, a transição que me foi facilitada pela atual Diretora, que é bastante conhecedora desta função; por outro, o apoio da Coordenadora Executiva e do Gabinete de Apoio à Direção, pessoas verdadeiramente capacitadas e com o conhecimento necessário para me apoiar nestes primeiros tempos e nos que virão, naturalmente.

De que forma se preparou para o cargo e quais as principais linhas programáticas do mandato?

Como tive a oportunidade de dizer na tomada de posse, o programa de ação que desenvolvi é de marcada continuidade com a visão e linhas de orientação estratégica da Direção cessante, procurando consolidar o percurso iniciado por essa Direção, que foi liderada de forma exemplar por Maria Paula Paixão. Além disso, é um programa que se alinha com o Plano Estratégico da Universidade de Coimbra para 2023-2027. Confesso que não fui muito criativo do ponto de vista estrutural. Assumi um referencial em quatro pilares que se relacionam com a missão da Universidade de Coimbra (Investigação e Inovação, Ensino, Desafios Societais e Internacionalização) e cinco eixos, que se traduzem nos meios necessários para atingir esses fins (pessoas, qualidade, instalações, financiamento e comunicação), mas também duas dimensões essenciais relativas à sustentabilidade e responsabilidade social, nomeadamente, o ambiente e a ação climática e a cidadania, igualdade e inclusão. Dentro de cada uma destas 11 dimensões, e aqui claramente houve uma marca mais pessoal, foi definido um conjunto de linhas de orientação estratégica que procuram essencialmente dar continuidade ao trabalho iniciado e consolidar a posição da FPCEUC nas dimensões fundamentais do ensino, investigação e transferência do conhecimento.

Pode ler a entrevista completa na edição impressa e digital de hoje (05/11/2025) do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

António Rosado

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