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Coimbra junta Portugal e Brasil numa só voz

31 de janeiro às 20h25
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O cruzamento da viola campaniça de “O Gajo” e da viola caipira de Ricardo Vignini vai percorrer, no início de fevereiro, as estradas de Portugal numa digressão que tem paragem marcada para o próximo domingo, pelas 18H00, no Salão Brazil, em Coimbra.

Depois do lançamento nas plataformas digitais e dos concertos de apresentação no Brasil o álbum “Terra Livre” chega agora a Coimbra. “Terra Livre” é o disco/território exploratório destes dois músicos aventureiros. Portugal e Brasil em estreita afinidade e duas culturas a uma só voz.

“Esta é uma oportunidade única de ver e ouvir a portuguesa Viola Campaniça e a brasileira Viola Caipira no mesmo palco”, contaJoão Morais mais conhecido como O Gajo.

Entre o rock, o folk, o fado e a música tradicional, o concerto terá a duração de 1H15 e conta com a apresentação dos nove temas do álbum. Haverá ainda espaço para momentos a solo onde o objetivo é, individualmente, “fazer brilhar cada uma das violas”.

Além disso, todas as músicas terão uma pequena introdução de contexto, no entanto, a voz servirá apenas para falar uma vez que o concerto será inteiramente instrumental.

“O que personaliza este trabalho e este concerto é o facto de ambos termos 50 anos, com um ADN parecido e onde ambos partilhamos a mesma paixão por este género de instrumentos”, refere João Morais.

Coimbra é parte
da história do projeto

O encontro transatlântico aconteceu no ano de 2022 através das redes sociais. No entanto, João Morais revela que chega ao Ricardo Vignini após a participação no festival MATE que decorreu, em outubro do ano passado, em Coimbra.

A realização deste festival proporcionou a possibilidade de se encontrarem e finalizarem este projeto.

No Brasil, Ricardo Vignini que tem uma carreira a solo de 20 anos, leva a sua Viola Caipira em grandes viagens desde as referências tradicionais, a abordagens mais personalizadas e contemporâneas. Em Portugal, O Gajo faz um caminho similar, levando a sua tradicional Viola Campaniça para territórios artísticos mais urbanos e atuais, inspirados na sua carreira musical ligada ao rock de mais de 25 anos.

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