Coimbra iParque assina contratos com duas novas empresas
A administração do Coimbra iParque vai assinar, até final do mês de fevereiro, contratos promessa de compra e venda com duas empresas para a instalação em dois dos sete novos lotes de terrenos do parque tecnológico.
Estes sete novos lotes, recorde-se, vão ocupar mais 12 hectares, no parque de Antanhol, no âmbito de um processo de expansão cujo concurso público para infraestruturação foi lançado há uma semana.
Cinco dos sete novos lotes já estão comprometidos para empresas – dois destes são os que vão ter contratos assinados já em fevereiro. Um outro lote está destinado para a construção da incubadora e aceleradora de novas empresas Nicolas Tesla, que terá uma área de construção de cerca de 3.000 metros quadrados.
O investimento global ultrapassa os dois milhões de euros, já com aproximadamente 200 mil euros destinados à aquisição de terrenos.
O concurso para a expansão do Coimbra iParque, publicado em Diário da República, no passado dia 1 de fevereiro, refere um valor base de 1,72 milhões de euros.
“O prazo ideal de construção seria até ao final de 2022. Temos essa expectativa, embora se tenha a plena consciência de que este prazo foi previsto quando nos candidatámos aos fundos comunitários”, disse o presidente do conselho de administração, Victor Baptista, à Lusa, admitindo a possibilidade de ser pedida uma prorrogação do prazo por mais seis meses.
O presidente do iParque revelou que cinco dos sete novos lotes já estão comprometidos para empresas e um está destinado para a própria sociedade construir a incubadora e aceleradora de novas empresas Nicolas Tesla, que terá uma área de construção de cerca de 3.000 metros quadrados.
“Esperamos ainda em fevereiro começar a assinar os contratos promessa de compra e venda para os novos lotes”, adiantou.
Administração muda até final deste mês
O conselho de administração da sociedade Coimbra iParque termina o seu mandato de três anos no final do corrente mês de fevereiro, depois de ter iniciado funções em 2019.
Para além do economista, que já foi diretor financeiro da Câmara e governador civil de Coimbra, integra também a administração Rui Alírio, licenciado em Gestão pela Universidade de Coimbra e doutorando em Engenharia Industrial pela Universidade da Beira Interior.
Nos termos da lei, os membros do conselho de administração da sociedade, que é empresa municipal, não têm direito a vencimento, recebendo apenas senhas de presença.
À Lusa, Victor Baptista salientou que nos últimos três anos foi possível recuperar financeiramente o iParque, “que tem hoje o endividamento controlado e uma autonomia financeira superior a 80%”.