Caminhos do Cinema Português mitigam fronteiras e paredes da sétima arte
DB-Ana Catarina Ferreira-31. ª edição, que recebeu 800 propostas, conta com 120 filmes em sete categorias/seleções
Derrubar “paredes e fronteiras”, fomentar a atração de novos espetadores ou consolidar o hábito, generalizado, de ir ver cinema a uma sala são alguns dos desígnios do Festival Caminhos do Cinema Português.
Entre os dias 15 e 22 de novembro, a 31.ª edição do certame volta a colocar a excelência da produção cinematográfica portuguesa no centro das atenções. O evento tem como ponto nevrálgico Coimbra – Teatro Académico do Gil Vicente (TAGV), Casa do Cinema de Coimbra, Auditório Salgado Zenha e Convento São Francisco, mas volta a “convidar” a região Centro a descobrir o trilho da sétima arte nacional. Na Mealhada, o Cineteatro Messias volta a receber sessões, tal como o Auditório Municipal de Penacova. Em Lisboa, na Freguesia de Benfica, os Caminhos do Cinema Português contam com sessões no Cine-Teatro Turim.
As primeiras “projeções” relacionadas com a 31.ª edição do festival foram feitas num local marcante para o cinema em Coimbra, o Estúdio 1 do Edifício Avenida. “Para nós é um local simbólico. Que os próximos 10 anos sejam de crescimento e fortalecimento de todo o cinema e audiovisual”, assumiu o coordenador geral do evento e presidente da Associação Caminhos, Tiago Santos.
Programação
Numa cerimónia que não pretendeu levantar muito a cortina sobre os destaques da programação, o coordenador de programação, João Pais, revelou que o “cardápio cinematográfico” conta com a antestreia da longa-metragem “O Entroncamento”, de Pedro Cabeleira, ou a versão integral de “O Riso e a Faca”, de Pedro Pinho, obra que abre a Seleção Caminhos, no TAGV (15 de novembro, às14H00).
Com a “proposta de derrubar paredes e fronteiras”, assegurou João Pais, a 31.ª edição pretende reafirmar, novamente, que “o cinema é para todos e para todas as idades”.
Pode ler a notícia completa na edição de hoje (26/10/25) do DIÁRIO AS BEIRAS


