Académica: Queda para a vitória
Um golo solitário de Hachadi, num penálti aos 85 minutos, deu a vitória por 1-0 à Académica, em jogo da 9.ª jornada e última da 1.ª volta da Liga 3.
Dois jogos de António Barbosa e vão duas vitórias. Muito sofrimento, é certo, mas no fim do dia o que conta são mesmo os três pontos.
Com as lesões a condicionarem o “onze”, António Barbosa lançou André Serra para o lugar de Gonçalo Loureiro e Montez para o meio-campo, graças à ausência de Lucas Henrique. Na frente, por opção, Rondon rendeu Noah.
Entrou melhor o Belenenses, que nunca tinha perdido para o campeonato, a assumir o jogo, em cima da Académica.
Os estudantes tentavam chegar à área adversária no contra-golpe e até conseguiam criar algum perigo. Mas, logo na reta inicial, uma lesão de Leandro Silva veio obrigar António Barbosa a mudar ainda mais a estratégia.
Demoraram os estudantes a assimilar as novas dinâmicas e só na reta final da 1.ª parte surgiu um lance que parecia perigoso, mas Gildo – um dos melhores da Briosa – atirou muito torto.
A 2.ª parte foi bem diferente, com a Académica mais esclarecida, a deixar a sensação de que podia conseguir fazer aquilo que ainda ninguém tinha feito: vencer os de Belém.
Aos 51’ a Académica pediu penálti por mão na bola dentro da área adversária, mas o árbitro fez “ouvidos moucos” e apontou para a bandeirola de “canto”. Na sequência, Rondon desviou de cabeça e obrigou David Grilo a aplicar-se.
António Filipe não teve uma tarde fácil, mas ainda estará a tentar perceber como não sofreu golo aos 69’. Livre em zona frontar e Triana, com um remate forte, vê a bola desviar na barreira e embater com estrondo no poste direito da baliza da Briosa.
Uma queda que veio mesmo a calhar
O lance deixou o guardião de tal maneira transtornado que até lhe deu dor abdominal, e o fez cair no relvado. Ou isso, ou o veterano guardião da Briosa percebeu o recado do “banco” para se deixar cair.
António Barbosa chamou toda a gente ao “banco” e aproveitou aqueles instantes para corrigir posicionamentos, como se de um “desconto de tempo” se tratasse. E, diga-se, se é para se continuar com este tipo de “espetáculo”, mais valia introduzir-se, de vez, essa possibilidade nas regras.
Adiante, a verdade é que a Académica reagiu melhor às substituições que o Belenenses, e subiu no terreno, muito graças à irreverência de Gildo – que aguentou até ao fim a todo o gás – e ao suplente Noah, nas costas da referência Hachadi.
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