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Académica: Queda para a vitória

28 de outubro às 09h48
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FPF

Um golo solitário de Hachadi, num penálti aos 85 minutos, deu a vitória por 1-0 à Académica, em jogo da 9.ª jornada e última da 1.ª volta da Liga 3.

Dois jogos de António Barbosa e vão duas vitórias. Muito sofrimento, é certo, mas no fim do dia o que conta são mesmo os três pontos.

Com as lesões a condicionarem o “onze”, António Barbosa lançou André Serra para o lugar de Gonçalo Loureiro e Montez para o meio-campo, graças à ausência de Lucas Henrique. Na frente, por opção, Rondon rendeu Noah.

Entrou melhor o Belenenses, que nunca tinha perdido para o campeonato, a assumir o jogo, em cima da Académica.

Os estudantes tentavam chegar à área adversária no contra-golpe e até conseguiam criar algum perigo. Mas, logo na reta inicial, uma lesão de Leandro Silva veio obrigar António Barbosa a mudar ainda mais a estratégia.

Demoraram os estudantes a assimilar as novas dinâmicas e só na reta final da 1.ª parte surgiu um lance que parecia perigoso, mas Gildo – um dos melhores da Briosa – atirou muito torto.

A 2.ª parte foi bem diferente, com a Académica mais esclarecida, a deixar a sensação de que podia conseguir fazer aquilo que ainda ninguém tinha feito: vencer os de Belém.

Aos 51’ a Académica pediu penálti por mão na bola dentro da área adversária, mas o árbitro fez “ouvidos moucos” e apontou para a bandeirola de “canto”. Na sequência, Rondon desviou de cabeça e obrigou David Grilo a aplicar-se.

António Filipe não teve uma tarde fácil, mas ainda estará a tentar perceber como não sofreu golo aos 69’. Livre em zona frontar e Triana, com um remate forte, vê a bola desviar na barreira e embater com estrondo no poste direito da baliza da Briosa.

Uma queda que veio mesmo a calhar

O lance deixou o guardião de tal maneira transtornado que até lhe deu dor abdominal, e o fez cair no relvado. Ou isso, ou o veterano guardião da Briosa percebeu o recado do “banco” para se deixar cair.

António Barbosa chamou toda a gente ao “banco” e aproveitou aqueles instantes para corrigir posicionamentos, como se de um “desconto de tempo” se tratasse. E, diga-se, se é para se continuar com este tipo de “espetáculo”, mais valia introduzir-se, de vez, essa possibilidade nas regras.

Adiante, a verdade é que a Académica reagiu melhor às substituições que o Belenenses, e subiu no terreno, muito graças à irreverência de Gildo – que aguentou até ao fim a todo o gás – e ao suplente Noah, nas costas da referência Hachadi.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 28/10/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

Bruno Gonçalves

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