A ULS inaugurou recentemente o novo Banco de Tecidos Oculares de Coimbra (BTOC), também designado “Sala Prof. Dr. Joaquim Murta”, que vai permitir aumentar a disponibilidade dos tecidos oculares para transplante, alargando os critérios de colheita e reduzindo a dependência de importações de córneas.

Atualmente, a lista de espera para um transplante de córneas na ULS de Coimbra é de “quase um ano”, mas a expectativa é a de que, com a criação do BTOC, o utente tenha de aguardar “três ou quatro meses”, disse ontem aos jornalistas a responsável pela nova estrutura, Maria João Quadrado.

Numa visita às instalações, a médica esclareceu que o BTOC representa “uma grande inovação em termos da transplantação em Portugal”, sendo o pioneiro, a nível nacional, na cultura e no processamento de uma série de tecidos oculares, oferecendo, assim, esperança renovada para milhares de doentes.

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