Entrevista: “Chegaremos a 2025 com dívida zero”

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DB/Foto de Pedro Ramos

Está a meio do mandato como presidente da CM Tábua. Qual é o balanço dos dois primeiros anos ?

Efetivamente estamos bastante agradados. Desde a primeira hora que assumimos que o mandato é de quatro anos e não dos dois últimos ou do último ano. Isto engloba toda a estratégia que este executivo está a imprimir, na execução das obras, a atingir os projetos, metas, objetivos e compromissos que assumimos. Desde a tomada de posse continuamos a fazer, digamos assim, todos esses investimentos. Estes dois anos têm sido riquíssimos a nível do investimento nas diversas áreas. Já cumprimos as metas propostas para os quatro anos.

Quais foram as prioridades do executivo nesta primeira metade do mandato?

Temos sempre uma prioridade que está intrínseca a todas. Estamos a acompanhar e esperamos, até 2025, cumprir o compromisso de consolidar a nossa dificuldade de tesouraria e das contas. Aquilo que nós nos propusemos, foi atingir um saneamento financeiro voluntário e estabilizar as contas para podermos cumprir os nossos compromissos com todos fornecedores, agentes e instituições a tempo e horas. Esse será um pilar basilar que queremos atingir até ao final do mandato. Neste momento estamos a tentar consolidar aquilo que é o acesso a esse saneamento. Mudámos a política financeira, tornando-a mais organizada. Independentemente deste acesso ao saneamento financeiro, nomeadamente com as Juntas de Freguesia, chegaremos a 2025 com a dívida zero.

A educação também é uma das bandeiras do executivo? Quais foram os principais investimentos nessa área?

No pilar da função social, o nosso orçamento tem, em grande parte, uma área de investimento associada às funções sociais. Aí destaco os mais de 2,5 milhões de euros de investimento a nível da educação. A Câmara de Tábua investe, e muito, naquilo que acha que é fundamental. Mais do que uma grande obra, é a valorização dos tabuenses e dos cidadãos, porque a educação vai do jardim de infância até à universidade sénior.
Há um investimento muito forte naquilo que é a educação. Há um acompanhamento personalizado, desde as áreas das equipas multidisciplinares aos transportes. Investimos mais de 500 mil euros nessa vertente, para que haja circuitos de transportes dedicados para que os alunos cheguem aos estabelecimentos de ensino. Ao nível das atividades de enriquecimento curricular, o investimento protocolado com o Estado não chega para pagar metade do que nós investimos, por exemplo, na parte da música. Falo nesta em concreto porque é uma mais valia no currículo e no crescimento dos seres humanos e crianças.

“Queremos que Tábua seja um concelho modelo, para quem a interioridade seja uma vantagem competitiva”. Sente que este objetivo está a ser conseguido?

Sinto que está a ser conseguido. Digo isto baseado em vários pressupostos. Um está relacionado com o aumento da qualidade de vida, com duas estratégias básicas: educação e a parte cultural e desportiva. Outro está relacionado com o saneamento básico. Eu não me lembro de ter um concelho com tanto investimento no saneamento básico, como aquele foi feito por Tábua nestes dois anos.

Ler entrevista completa na edição impressa e digital de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS

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