O aumento dos investimentos na China mostra a confiança das empresas estrangeiras

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O PIB (Produto Interno Bruto) da China nos primeiros nove meses do corrente ano ascendeu a 913.027 mil milhões de yuan (cerca de 118.000 mil mihões de euros), o que representa um aumento de 5,2% relativamente ao período homólogo de 2022.

No mesmo período de 9 meses, o total das vendas a retalho de bens de consumo na China ascendeu a 34.210 mil milhões de yuan (cerca de 4.414 mil milhões de euros) – um aumento de 6,8% em relação ao ano anterior. As despesas de consumo final contribuíram com 83,2% para o crescimento económico, impulsionando o crescimento do PIB em 4,4 pontos percentuais.

Para os investidores estrangeiros, estes números significam enormes oportunidades de mercado. Desde o início do corrente ano, um grande número de executivos de empresas multinacionais (como a Tesla, a JPMorgan Chase, a Apple) visitaram a China. De um modo geral, afirmaram que o mercado chinês é “obrigatório” e que continuarão a aumentar o investimento na China. O relatório de investigação da PriceWaterhouseCoopers, publicado no passado dia 17, revela que a maioria das empresas multinacionais na China sempre se mostrou optimista em relação ao mercado chinês. A dimensão deste mercado, o crescimento económico e o reconhecimento dos consumidores, são os três factores-chave que atraem as empresas multinacionais para investir no País.

Durante algum tempo, certos meios de comunicação social ocidentais especularam frequentemente sobre a chamada “saída de capitais estrangeiros da China”. Mas os factos mostram que o número de empresas estrangeiras no País está a aumentar e que a maioria delas obteve bons lucros.

De acordo com os dados do Ministério do Comércio chinês, nos primeiros oito meses deste ano, a China criou 33.154 novas empresas com investimento estrangeiro, o que representa um aumento de 33% em relação ao ano anterior.

Para além do mercado de consumo, o comércio externo da China também está a promover fortemente o bom funcionamento da cadeia industrial e de suprimentos globais. Especialmente com os países abrangidos pela iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, as trocas comerciais cresceram 3,1%, representando 46,5% do total do volume de importações e exportações.

A iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” não só dá um impulso à economia chinesa, como também promove a prosperidade económica dos países abrangidos.

Por trás destas realizações está a firme determinação do governo chinês em persistir na abertura ao mundo exterior e em atrair o investimento estrangeiro.

No mesmo dia em que foram divulgados os dados económicos relativos aos três primeiros trimestres, a China anunciou que iria abolir completamente as medidas restritivas de acesso ao investimento estrangeiro no sector da indústria transformadora, dando mais uma vez o sinal de que a porta de abertura da China ao mundo exterior será cada vez mais aberta.

Nos últimos dois dias, realizou-se a 134ª Feira de Importação e Exportação da China, atraindo compradores de mais de 200 países e regiões de todo o mundo. Muito em breve (no início de novembro), mais de 3.400 empresas de 128 países e regiões vão participa na sexta edição da Feira Internacional de Importação da China. O afluxo constante de visitantes e empresários estrangeiros demonstra a forte atração do mercado chinês e a nova vitalidade do desenvolvimento de alta qualidade da China.

(Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China)

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