Opinião: Novo mobiliário urbano?

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Designa-se, conforme cada modelo de análise conceptual, como “mobiliário urbano” ou “equipamento urbano” ou “elemento urbano” o conjunto de objetos, elementos e pequenas construções que integram a paisagem urbana, e portanto presentes nos espaços públicos, de natureza utilitária ou não, que foram implantados mediante autorização do poder público.

São disto exemplos esculturas, painéis, jardins infantis, quiosques, bancos…, como complemento ao conjunto de edificações que constituem a cidade, sendo, muitas vezes, os principais responsáveis pela imagem dos lugares.

Na Figueira, ao longo dos últimos anos, fomos convivendo com experiências urbanas, incompreensíveis mas caras, quer ao nível da abordagem material (milhares de euros gastos dos impostos que todos pagamos e que tão bem podiam ser utilizados em prol de melhores condições dos que cá vivem e dos que nos visitam) quer da perspetiva imaterial (uma vez que descaracterizam a outrora “rainha das praias de Portugal”).

Ninguém percebe o parque de merendas de cimento na praia nem por que não é esta limpa (e assim já não é “da claridade”); ou por que há passadeiras que terminam meio metro acima da areia ou sem ligação com as outras (são as “arquitetices” do Presidente da Câmara); por que nas obras de “descarbonização” de Buarcos se cortaram árvores saudáveis; ou por que não se cortam as ervas daninhas – novo mobiliário urbano?

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