Opinião: Pensar no presente

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As alterações climáticas são o presente. Já não são uma previsão dos cientistas para 2070. As tempestades são mais frequentes, vagas de calor e extremos de frio e chuva. É cada mais evidente que nos temos que nos adaptar. Na prática ninguém sabe o que isso significa, há pouca informação.

Que tipo de planeamento precisamos para resistir às intempéries, sem grandes prejuízos pessoais e materiais? As autoridades preparam-se para outras e mais fortes tempestades Estamos preparados para um “tsunami” quando as urgências do Hospital ficam abaixo do nível do mar e a 300 metros das ondas? A resposta deve ser dada pelas autoridades, abrindo-se mais ao debate público, fomentando a consciência para as ações a desencadear antes e após eventos climáticos extremos.

Este intróito surge exatamente 15 dias após a tempestade “Leslie”. A cidade parece arrumada. Temos água, eletricidade, comunicações, as vias estão desobstruídas, e as escolas funcionam apesar de permanecerem danos visíveis. Notam-se, contudo, várias falhas. Por exemplo não há equipamentos para colocar “as telhas partidas”, “as chapas que voaram” e vários tipos de resíduos que não devem ser colocados nos contentores.

Faltam estruturas como “ecocentros”, centros de receção de resíduos de grandes dimensões, ou perigosos, onde os cidadãos e empresas possam levar. Assim, surgem lixeiras clandestinas. Especialmente as Juntas de Freguesia não sabem onde colocar os resíduos fruto das limpezas. Depositam-nos num qualquer terreno devoluto, atraindo mais “lixo” e dando um mau exemplo aos cidadãos.

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