Coimbra é o quarto concelho que mais derrama cobra

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FOTO DB/PEDRO RAMOS

É um dos dados mais surpreendentes do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, recém publicado. A derrama cobrada, em 2017, no concelho de Coimbra, ascendeu a 9.192.342 euros.

Feitas as contas, são cerca de 3,9 milhões de euros a mais do que no ano anterior, que foi de 5,2 milhões de euros, (um aumento de 75% e a subida de seis posições no ranking) e quase 7,5 vezes mais do que em 2015 (o ano em que a coleta deste imposto foi mais baixa, na última década).

Ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da câmara sublinha que “os números não mentem”. Por isso, na perspetiva do economista, que também é, “isto significa que, em Coimbra, foram gerados mais lucros e que há mais empresas com produtividade e rentabilidade a crescer”. Já na ótica do político, “é uma chamada de atenção aos incrédulos, que não acreditam na dinâmica económica do concelho, e aos maledicentes que só dizem mal”.

Em Coimbra, a taxa de derrama aplicada, em 2017, foi de 1,50%. Ficaram isentas as empresas cujo volume de negócios no período anterior não ultrapassou os € 150.000.
Curiosamente, os outros municípios que, em regra, se comparam com Coimbra (Aveiro, Braga, Leiria, Viseu) têm a mesma taxa normal de derrama.

Taxa reduzida só existe em Viseu (1,13%). E, já agora, também na Figueira da Foz (0,75%).

Quanto às isenções, para além de Coimbra, só existem em Leiria – também para volumes de negócios inferiores a €150 mil e ainda para as empresas que tenham instalado a sede social no concelho em 2017, criando, no mínimo, três postos de trabalho.

Toda a informação na edição impressa do DIÁRIO AS BEIRAS de hoje, 6 de outubro

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