Mano: uma tasca portuguesa com certeza

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Alexandre Mano

Uma tasca portuguesa para portugueses. Assim se apresenta o mais recente espaço da rua Figueira da Foz, em Coimbra, com um conceito muito especial. No n.º 60 mora o Mano, uma tasca “à antiga”, onde a excelência da gastronomia lusitana partilha o lugar com a música, num estilo roqueiro mas tradicional.

O negócio foi idealizado e criado por Alexandre Mano, natural de Aveiro, que largou a sua vida em Lisboa e, há quatro meses, decidiu atirar-se de cabeça nesta nova aventura na cidade dos estudantes. A 4 de fevereiro deste ano, o empresário de 43 anos, com alguma experiência na restauração, abriu as portas da sua tasca, oferecendo um espaço convidativo e informal, em que os petiscos são o pretexto perfeito para boas conversas e tertúlias, acompanhadas pelo rock dos Led Zeppelin, dos Creedence Clearwater Revival ou dos Doors, o jazz de Miles Davis, Frank Sinatra ou Ella Fitzgerald, passando pelo soul de Aretha Franklin, Otis Redding ou Amy Winehouse.

“Gosto de dizer que aqui há tudo o que caracteriza a verdadeira tasca portuguesa com apenas três exceções: o mau cheiro, a sujidade e amantes do bagaço, ao balcão [sorrisos]. A ideia é oferecer um serviço médio/alto sem que este se reflita nos preços, uma oferta de excelência disponível para todas as pessoas e para todas as carteiras”, explicou Alexandre Mano.

Ao DIÁRIO AS BEIRAS, o empresário, que divide ainda o seu tempo – agora mais “curto” – entre duas outras paixões, a música e o design, confessou o seu grande objetivo com esta casa de petiscos. “Eu não quero enriquecer com isto. Para mim o sucesso não passa necessariamente pelo dinheiro. O que me interessa é olhar à minha volta e ver gente feliz, a conversar, a beber copos e a comer uns petiscos, com amigos e a divertir-se. Isso é o verdadeiro sucesso”, conta, sem rodeios, num estilo frontal e descomplexado, ainda antes de admitir que tem “mau feitio”.

Notícia completa na edição impressa de hoje

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