“Like a Virgin” de 2012 não tem nada a ver com a versão do início da carreira de Madonna.
No palco em Coimbra, a artista cantou o tema sozinha, deitada no chão do palco avançado, acompanhada por piano e violoncelo, em tom triste e angustiado.
Com a ajuda de um bailarino, que lhe apertou a cintura com uma corda, Madona ficou no limite da capacidade respiração. Uma imagem diferente daquelas que foram observadas em concertos M.D.N.A. anteriores.
Até perto do final do concerto, o equipamento tecnológico e o som eletrónico, utilizado quase até à exaustão, não deu espaço a momentos de emoção ou troca de afetos com a assistência
Com uma atuação fria, calculista e profissional, a segunda parte do concerto quase não deixou espaço ao público para pular ou bater palmas de braços levantados; exceção para os ultra fãs com bilhete para o “golden circle”, que não regatearam entusiasmo.
“Like a Prayer” e “Celebration” revelam-se os trunfos finais. No primeiro tema, Madonna acenou ao público com a bandeira portuguesa na mão, a que se seguiu a apoteose com todos os bailarinos em palco com uma dança vigorosa a acompanhar “Celebration”.
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