Paulo Almeida
O 26.º Congresso do CDS é já no próximo fim-de-semana. Vai decorrer em Gondomar, sob o holofote da anunciada despedida de Paulo Portas.
O melhor resultado da sua liderança foi o da renovação do CDS, que cresceu em quantidade e qualidade. Esta nova geração tem a responsabilidade de olhar em frente, pensar e reforçar a identidade do CDS, renovar o compromisso político e afirmar uma nova liderança que seja combativa “lá fora” e agregadora “cá dentro”, uma liderança que saiba fazer crescer um CDS cada vez mais mobilizado.
Um punhado de militantes, ex-governantes, deputados, autarcas e dirigentes, entre outros, reuniu-se e assumiu a responsabilidade de contribuir com as suas ideias para o CDS. Escreveu propostas e entregou-as para serem debatidas no próximo Congresso, sem qualquer motivação que não seja ajudar a construir e a conquistar o futuro de Portugal e do CDS. Um exercício de liberdade que se apresenta em forma de Moção de Estratégia Global e que consiste num verdadeiro programa, como não podia deixar de ser.
Um programa dentro do qual o CDS não abandona, em circunstância alguma, os seus valores de referência diferenciadores: os valores do personalismo e do humanismo, os valores do trabalho e da família, os valores da coesão e da solidariedade, os valores da iniciativa privada e do desenvolvimento, os valores da sustentabilidade e da subsidiariedade, os valores do pluralismo e da meritocracia, da lusofonia e da Europa.
Dentro deste quadro de valores que cimenta a nossa identidade, assumimos 12 compromissos com as pessoas: na reforma do Estado, na autonomia regional para o seu aprofundamento, no poder local pelo reforço de proximidade, na justiça pela sua transformação, na economia pela recuperação de Portugal, que igualmente se deve afirmar no desenvolvimento industrial, na agricultura, florestas e mar como motor de desenvolvimento, na saúde pela sua universalidade, na educação com rigor, na cultura pela sua transversalidade.
A Moção de Estratégia Global “Juntos pelo Futuro: Compromisso com as Pessoas” é a consequência de um intenso trabalho de equipa que é, afinal, o nosso modo de estar no CDS. Agradeço por isso a todos os que contribuíram com o seu esforço e aos que têm manifestado o seu entusiasmo e apoio. Vale sempre a pena e é, acima de tudo, um privilégio testemunhar a força e a coragem de quem se aplica a favor do CDS e, acima de tudo, dos Portugueses e por Portugal!
