Opinião – Ai Conjurados… Conjurados!

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Luís Santarino

Luís Santarino

Parece-me que já pouca gente terá algum respeito pelo “patriarca de Belém até janeiro”!

Divirto-me, bastante até, em ver um programa de entretenimento americano denominado “America’s Got Talent”. Perante os jurados, acho que o “patriarca de Belém até janeiro” ficaria sem palavras.

De onde vem? Sabe lá ele!

Ao que vem? Tem lá alguma ideia!

Vai-nos mostrar o quê? Canta, dança, é mágico? Quem são estes gajos????

Afinal, se não fala, faça lá umas habilidades! Que língua é essa? Risos.

O “patriarca de Belém até Janeiro” abandona a sala sob, não um coro de apupos, mas com o silêncio de um teatro em transe.
Afinal – comentam os jurados – o “patriarca de Belém até Janeiro”, veio cá só para nos ver. Não sabe fazer nada!

É o que milhares de cidadãos estão a pensar. Ouviu tanto, tanto, que baralhou tudo!

A brincadeira tem limites. Portugal tem urgência em ver resolvidos os seus problemas.

Pior do que uma má solução, é não existir solução.

Eu não acredito na solução proposta pelo Partido Socialista. Penso até que, no limite, se poderá saldar por um erro de contornos inimagináveis. Até porque poderá colocar em causa uma forte determinante do centro-esquerda. Vamos ver o que vai dar!

Tudo poderá piorar se não existir um apoio e uma votação forte na candidata Maria de Belém Roseira. Ela que é militante do PS.

Todos sabemos que o Partido Socialista é o maior defensor da liberdade individual. Partido que alimenta a diversidade de opiniões, até ao limite de o unir no fim de cada ciclo.

Como dizem muitos socialistas, “já todos estiveram contra todos”. Por isso, existir uma diferença de opinião sobre o apoio a Maria de Belém Roseira ou Sampaio da Nóvoa, não é coisa que tire o sono aos militantes socialistas.

Só que, e há sempre um “só que”, se o candidato da direita vencer à primeira volta, a culpas serão direcionadas, a divisão acentua-se, e o Partido Socialista vai passar – e naturalmente ultrapassar – uma enorme crise de identidade.

Daí que não é irrelevante a questão presidencial, nem ela pode estar afastada de uma solução governativa. As coisas em política não são tão simples como parecem e aparecem aos olhos do cidadão votante comum. São muito mais complicadas.

Um governo do Partido Socialista sem membros dos outros partidos da coligação presentes em diversas pastas governamentais, não me parece um bom prenúncio.

Naturalmente que António Costa acredita que a sua habilidade política o transformará num Primeiro-Ministro para uma legislatura e que, no fim da “estrada”, conseguirá atrair votações inimagináveis no seu partido à custa de todos os outros partidos políticos.

Por isso acredito que António Costa será Primeiro-Ministro contra a vontade do “patriarca de Belém até Janeiro”. Não pelo País, não pelos portugueses, mas para sair em beleza…porque sem mácula já não sai de certeza.

Como dizia um Amigo “todo à direita”…Ai Conjurados, Conjurados!

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