Opinião – Portugal tem futuro!

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Gil Patrão

Gil Patrão

Muitas vezes não relevamos os esforços feitos em prol da Economia. Passou despercebida a criação da linha de apoio, destinada a empresas emergentes, no valor de 35 milhões de euros e de um centro de apoio a empresas, em Boston, nos Estados Unidos da América, que amplia a ajuda dada a empresas pelo “acelerador” de Silicon Valley na divulgação e na maior exposição de empresas portuguesas no vasto, dinâmico, inovador e exigente mercado norte-americano.

O mesmo ocorreu com a linha de apoio de 15 milhões de euros que permite reforçar o “capital semente” oriundo de business angels (empresas privadas promotoras de investimentos empresariais), visando o arranque de projetos empresariais e a dinamização de start-ups (novas empresas tecnológicas), utilizando para o efeito a infra-estrutura nacional “Portugal Ventures”.

Também não foi realçada a iniciativa dos Ministérios da Educação e da Economia de incluir, no currículo do ensino básico e secundário, noções de empreendedorismo, criatividade e inovação, motivando novas gerações para temas fulcrais para o desenvolvimento. Ora é estruturante para o nosso futuro formar novas gerações nesses temas e desenvolver a sua competência, através de projetos específicos que os capacitem a saber como iniciar uma vida empresarial. E teria sido justo evidenciar o que ocorreu com incentivos de natureza fiscal, que facilitam às Empresas a contratação de doutorados, favorecendo a investigação aplicada e a inovação empresarial.

Estas medidas estratégicas deviam ser divulgadas e ampliadas quanto possível, mesmo em tempos de enorme contenção de despesa pública como os que vivemos. Não podem ser vistas como despesa, mas como investimento útil, por visarem assegurar um melhor futuro. Traduzem uma nova e dinâmica postura do Governo, para habilitar jovens empresários a desenvolverem negócios em ramos da Nova Economia e em fazer despertar, nas novas gerações, a capacidade de assumirem riscos empresariais e a vontade de criarem os próprios postos de trabalho.

Medidas que devem ser implementadas de forma muito simples, dinâmica e extremamente desburocratizada, para atraírem estudantes e empresários. O que exige que técnicos, chefias intermédias e de topo de organismos do Estado, e que os governantes das áreas da Economia e da Educação, atuem de forma diversa do habitual, possível por uma mudança global de atitude que deve ser facilitada, apoiada e monitorizada. Tudo isto implica a simplificação do Estado. Vital e urgente, para modernizar Portugal e gerar maior e melhor desenvolvimento.

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