O Rali da Rainha Santa, que começou a disputar-se em 1952, foi uma competição fantástica ao tempo, que conseguia reunir na nossa cidade os melhores volantes nacionais que dispunham, naturalmente, dos melhores automóveis já que, por essas alturas, o automobilismo era um desporto demasiado oneroso, apenas ao alcance de determinadas bolsas.
Recordo-me de, ainda muito jovem, assistir a uma das denominadas “provas complementares” que se disputava na avenida D. Afonso Henriques, perante uma verdadeira multidão que acorria ao local e que se colocava ao longo dos passeios para ver a prova denominada de arranque e travagem.
A admiração que as pessoas tinham pelos automóveis e a novidade das competições levava a que os mais entusiastas corressem verdadeiro perigo, pois um qualquer despiste na aceleração ou na travagem teria, certamente, provocado