TAGV abriu portas dos bastidores para celebrar o teatro

Há um certo fascínio nesta sala quase escondida num dos pisos superiores do Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV). Um fascínio que atrai os visitantes e que alegra João Silva, projecionista de cinema há 45 anos naquele espaço. É um trabalho invisível, mas que não trocaria por nenhum outro.
“Vim para o TAGV com 14 anos. Da cabine, em cima da plateia, adorava ver a reação das pessoas”, contou ontem, durante uma visita ao teatro. É por essa razão que muitas das memórias de “Cinema Paraíso” são também muito das suas memórias. O filme, que é uma das mais belas declarações de amor ao cinema, conta a história de uma criança (Toto) que conhece Alfredo, o projecionista, e vai ganhando amor à Sétima Arte. “Há muito de mim naquele filme”, disse.
A iniciativa decorreu no âmbito de uma visita aos bastidores do TAGV e serviu para celebrar o Dia Mundial do Teatro. A passagem pela cabine de projeção foi um dos primeiros locais de paragem.
“É um sítio pouco acessível, um espaço bonito e interessante, que desperta sempre muita curiosidade das pessoas, e onde podemos observar a evolução do cinema nos últimos anos”, referiu o diretor do TAGV, Sílvio Correia Santos.
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