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Relações EUA-China podem abrir nova era de cooperação bilateral

22 de janeiro às 10h24
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Três dias antes da tomada de posse como Presidente dos EUA, Donald Trump conversou ao telefone com o Presidente Xi Jinping. Segundo dirigentes chineses, “foram alcançados importantes consensos sobre o futuro desenvolvimento das relações bilaterais”. E sublinham:

“A expectativa é de que se possa promover um maior progresso nas relações China-EUA desde este novo ponto de partida. Os EUA e a China são, atualmente, os países de maior relevância no Mundo e devem manter uma amizade duradoura e trabalhar juntos para salvaguardar a paz mundial”.

Tratou-se de uma importante conversa realizada num momento crítico. Diversos meios de comunicação estrangeiros divulgaram que a importância que os dois lados atribuírem ao diálogo diminuirá a preocupação global de que os dois países não consigam um bom entendimento.

Analistas questionam:

“A China e os Estados Unidos são rivais ou parceiros? Esta é uma questão fundamental que influencia a direção das relações bilaterais. A China tem enfatizado repetidamente que está disposta a ser parceira e amiga dos EUA e espera que a parte norte-americana siga o caminho correto e respeite a trajetória do desenvolvimento chinês”.

As relações económicas e comerciais são imprescindíveis para ambas as partes. Apesar das diferenças e atritos, o benefício mútuo e os ganhos compartilhados são a essência de tal cooperação. Sendo as duas maiores economias do mundo, o volume do comércio bilateral ultrapassa 660 mil milhões de dólares (cerca de 633 mil milhões de euros) e o stock de investimento supera 260 mil milhões de dólares (cerca de 249 mil milhões de euros).

Além disso, os dois países possuem amplos interesses comuns e potenciais de cooperação em áreas como energia, ciência e tecnologia, combate ao narcotráfico, aplicação da lei, mudanças climáticas, assim como intercâmbios cultural e interpessoal. A coordenação e a cooperação entre China e Estados Unidos são indispensáveis para promover a recuperação económica mundial e resolver questões internacionais e regionais de grande relevância.

Alguns analistas comentam:

“É evidente que China e Estados Unidos possuem condições nacionais bem diferentes e, inevitavelmente, haverá divergências. Como lidar com elas? A chave é respeitar os interesses centrais e as principais preocupações de cada uma das partes, entender os respetivos princípios e fundamentos e encontrar maneiras de resolver os problemas adequadamente”.

E acrescentam:

“Olhando para os 46 anos desde o estabelecimento das relações diplomáticas sino-americanas, não se pode ignorar as enormes mudanças na situação internacional e nos laços bilaterais. Contudo, um facto básico permanece inalterado: China e Estados Unidos sairão sempre a ganhar com a cooperação e perderão com o conflito”.

A concluir, afirmam:

“Agora, as relações China-EUA estão num novo ponto de partida. Aderindo à liderança estratégica dos dois Chefes de Estado e implementando efetivamente os importantes consensos alcançados, a China e os Estados Unidos poderão reiniciar com o pé direito a administração do relacionamento bilateral e, em seguida, inaugurar uma nova era de convivência harmoniosa, o que será uma fonte de estabilidade para o Mundo.

Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China.

 

 

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