Paulo Soares: “Em Coimbra não é fácil ser árbitro”
Porquê e quando decidiu jubilar-se?
É uma decisão de ainda antes do Euro. Eu já tinha perspetivado que, quando terminasse o Euro, eu iria acabar a carreira e anunciar a minha jubilação. Mas tinha um compromisso com o Artur [Soares Dias] no sentido de que terminássemos os dois em simultâneo.
O que vai fazer agora?
No momento, vou dedicar-me às minhas empresas e aos meus negócios. Estou no ramo das lavandarias e da cosmética e somos já 12 colaboradores, todos em Coimbra. No que respeita ao desporto, tudo vai depender dos projetos e dos convites que surgirem, seja na arbitragem seja noutra área qualquer, mas sempre ligada ao futebol.
A discrição é uma imagem de marca?
A arbitragem ensinou-me muita coisa: a saber trabalhar em equipa, a saber liderar e a saber ser liderado. É muito importante, quer na vida pessoal quer na profissional, podermos dispor destas valências para depois as podermos pôr em prática. Para além disso, possibilitou-me conhecer muitas pessoas, das mais diversas áreas, e absorver o melhor de cada um.
Entrevista completa nas edições impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS assinaturas@asbeiras.pt