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Opinião: Obrigado Volodymyr Zelenski – o herói em defesa da democracia

22 de abril às 11h16
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Nunca terá existido tanto assunto a merecer um comentário, como o que terei de escrever para hoje.
Da guerra assassina promovida pela Rússia autocrática contra a Ucrânia no pressuposto que todos devem obedecer a Moscovo, até às eleições do PSD, em que os dois candidatos se definem como “Passistas”, o que carece de demonstração sobre o que isso é ou será, passando no que está na ordem do dia em Coimbra, sobre a descida da Académica.oaf à Liga 3 como se isso fosse algo de estranho ou não previsível, há de tudo um pouco como na botica!
Em tempos de 25 de Abril – disse tempos? – que deverá ser entendido na história como o primeiro passo para a democracia, pois se não tivesse acontecido o 25 de Novembro de 1975, Portugal teria vivido tempos complicados com a promoção de uma nova ditadura agora de esquerda, como se ditadura/falta de liberdade, seja canhota ou não, é absolutamente necessário afirmar os valores da liberdade.
Mas não só da liberdade, mas sobretudo da responsabilidade, sobretudo de actos indignos que não podem continuar a envergonhar o nosso País e o nosso Povo.
A corrupção é uma nódoa miserável da nossa sociedade a que urge dar resposta. A justiça precisa de ter meios, mas a política tem de legislar em conformidade.
Sobretudo por isso, isto, não se pode apelar aos valores do 25 de Abril com nódoas que ainda hoje mancham o bom nome de pessoas que, sem julgamento, continuam a sofrer o insulto de gente que usa a liberdade como combate contra a justiça.
Quem vive em liberdade, mesmo com disparates à mistura, não pode deixar de estar solidário com o Povo da Ucrânia. Mulheres com filhos pela mão a fugir dos combates, da fome e da miséria, Mães que escrevem nos braços dos seus filhos para alguém os salvar, idosos com dificuldade de locomoção, são imagens mais do que suficientes para que a minha solidariedade se mantenha!
Estarmos em casa e assistir impotentes à destruição de cidades inteiras por motivos ainda hoje mal explicados – se tiverem explicação, que não têm – é algo de inimaginável para quem a vida deverá ter outro significado.
Assisti emocionado às declarações de Volodomir Zelensky, que é agora a figura maior dos defensores da liberdade. Todos os democratas lhe devem solidariedade. Porque hoje está em causa a liberdade dos ucranianos, amanhã a nossa liberdade e dos nossos filhos. As ditaduras não param, nunca, de tentar conquistar e humilhar.
A intervenção do Presidente Zelensky é algo que ficará para sempre na nossa memória colectiva.
Hoje não se pode apoiar só a defesa da Ucrânia, mas o contra ataque da Ucrânia.
As atrocidades cometidas pelos invasores deverão ser condenadas por toda a Europa, apesar dos líderes serem de “pés de barro”.
Está na altura da nossa afirmação colectiva.
Lançar um imposto, por pequeno que seja em favor da Ucrânia, será uma aposta na nossa defesa comum!
Faço minhas as palavras do Presidente da Assembleia da República. Foi uma intervenção emocionante, emocional e brilhante.
Lembro alguns dos Senhores Deputados, que o Hino de Portugal se deve ouvir na “posição de sentido”! A Pátria merece e exige!

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