Em 2000, o chimpanzé Gervásio apareceu pela primeira vez nos televisores para mostrar que tinha aprendido a reciclar. Uma campanha de comunicação disruptiva que veio ensinar e mostrar a todos a facilidade de reciclar. A esta publicidade televisiva, juntou-se uma forte campanha nas escolas de primeiro ciclo, ensino básico e secundário.

O objetivo era simples e direto: incutir nos mais jovens a prática de reciclagem e, por consequência, mudar também os hábitos dos mais velhos.

Por essa altura, já Coimbra discutia há alguns anos a entrada do metro no distrito, em substituição da linha ferroviária do Ramal da Lousã. De aí para cá, passaram sensivelmente 20 anos de avanços e recuos, mudanças no projeto e muita descrença no Sistema de Mobilidade do Mondego.

No final de 2024, o início do metrobus ainda não tem data definida, mas a administração do Metro Mondego tem plena convicção de que o arranque comercial será feito no primeiro trimestre do próximo ano.

Nesta lógica, a Metro Mondego “chamou” o UC Exploratório e começou a divulgar o metrobus em 19 escolas, desde o ensino básico ao ensino secundário, que estão perto da futura linha do Sistema de Mobilidade do Mondego. Limpar a imagem do projeto e cativar os futuros utilizadores são os objetivos.

“Os jovens são os futuros utilizadores do metrobus, portanto são muito importantes para nós. Por outro lado, o passivo de credibilidade deste projeto não tem o peso que tem para outras faixas etárias. Essa falta de credibilidade é compreendida por nós. Foi um projeto que teve muitos avanços e recuos e só agora está no caminho da concretização”, explicou a administradora da Metro Mondego, Teresa Jorge.

UC Exploratório é parceiro da iniciativa

A colaboração com o UC Exploratório foi também uma vitória para a Metro Mondego.

“Gostamos de trabalhar com entidades da região porque, sempre que trabalhamos com alguma entidade de cá, ganhamos mais um embaixador do projeto. Tivemos a sorte do UC Exploratório concorrer ao concurso”, revelou a administradora, revelando quais as obrigações neste projeto.

“Foi desenvolvido um conjunto de materiais, pensado nos vários níveis de ensino. Havia que desenvolver conteúdos e materiais para cativar estes públicos”, disse.

O DIÁRIO AS BEIRAS esteve na escola Avelar Brotero, em Coimbra, numa sessão realizada para os alunos do ensino secundário. Aurora Moreira, da direção do UC Exploratório, destacou a forma positiva como o novo projeto de mobilidade tem sido recebido pelas escolas.

Pode ler a reportagem completa na edição impressa e digital do dia 21/10/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS