Está a decorrer, desde o dia 15 de agosto, na freguesia de Vila Verde, um abaixo-assinado contra a tentativa de prospeção de caulino neste lugar por parte da empresa Aldeia S.A., anunciou em comunicado o Movimento Cívico Popular.

O movimento foi criado de forma espontânea devido às preocupações face a esta situação, cuja direção é composta por 23 elementos.

Segundo o comunicado, a organização “vai marcar em breve uma reunião/sessão pública de esclarecimento destinada a toda a população sobre as consequências para a saúde e para o ambiente causadas por este tipo de exploração, cujo agendamento está dependente da disponibilidade dos especialistas convidados”.

Foi também eleita uma Comissão Executiva representativa deste Movimento, que é constituída por nove elementos, designadamente: Adelaide Gonçalves (Buarcos/S. Julião), Ilídio Liceia e Pedro Loureiro (Feteira), Helena Silva e Marco Soares (Relvinhas) Susana Cabete (Ervidinho); Paulo Colaço (Vila Verde), Licínio Azedo (Casal da Marinha) e Vítor Gomes (Fontela).

O movimento elaborou uma moção de repúdio relativamente à tentativa de exploração de caulino na freguesia, que foi apresentada na Reunião Extraordinária da Assembleia de Freguesia de Vila Verde no dia 22 de agosto, por Vítor Gomes, deputado neste órgão pela CDU, mas que a apresentou na qualidade de membro deste Movimento Cívico Popular recém-criado.

No dia 9 de setembro, esta nova organização vai entregar, às 17H00, o abaixo-assinado na Câmara Municipal da Figueira da Foz, com concentração da população, dado ser o último dia da consulta pública que já decorre desde dia 29 de julho.