Exposição “Talking Brains” no UC Exploratório recebeu 5 mil visitantes num mês
Foto DB-Ana Catarina Ferreira
Guilherme Carvalho entrou no UC Exploratório há menos de dez minutos e ainda não largou o telemóvel. Quando a monitora que faz a visita guiada à exposição “Talking Brains” lhe dá oportunidade para explorar o espaço – com a missão de descobrir se os animais têm linguagem –, o rapaz de 13 anos aborda-a com ar sério.
“Olhe, o ChatGPT diz-me que sim. Os animais têm linguagem”. A monitora Marta China sorri e adverte-o para as fragilidades da inteligência artificial. Na verdade –explica –, “a linguagem humana resulta de milhões de anos de evolução cerebral e não há nenhum sistema animal que reúna a complexidade e a capacidade de gerar infinitas combinações de significados como a linguagem humana”.
O rapaz ouve a explicação, mas não fica convencido. “Se calhar o ChatGPT não funcionar nesta exposição”, atira, antes de seguir, em passo apressado, em direção aos restantes colegas da escola.
Mais atento a tudo o que o rodeia, Simão Bártolo, de 12 anos, diz que a mostra é “muito enriquecedora”.
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