Coimbra: Rainha Santa continua a ser fonte de inspiração

Passam poucos minutos das 18H00 quando a imagem da Rainha Santa sai da Igreja de Santa Cruz. De rompante, a rasgar o silêncio da espera, ouve-se uma enorme ovação. Alguns fiéis comovem-se, outros lançam rosas sobre a imagem que, nesta procissão solene, regressa a casa.
Neste percurso até ao Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, de novo uma multidão de devotos agradece à Santa Padroeira por orações que foram ouvidas: seja a saúde que voltou, o emprego que se ganhou ou o amor que nunca se perdeu.
Uns oram apenas; outros, curiosos, rendem-se às manifestações de fé de tantos que percorrem estas ruas.
Minutos antes, na missa que precedeu a procissão, D. Virgílio Antunes, o bispo de Coimbra, tinha lembrado que a realidade unificadora de toda a vida da Rainha Santa foi “apenas” a sua fé inabalável em Deus.
“Ela teve na sua vida Cristo como aquele que tem o primeiro lugar”, disse. E é, precisamente, por “levar o Evangelho do amor na mente, no coração, no regaço e nas mãos, o povo gosta dela, sente-a como sua e recorre a ela como intercessora no meio das suas aflições”, notou.
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