Ronda os 33% o aumento do número de pedidos de habitação municipal de 2023 para 2024 no concelho de Coimbra.

A informação foi avançada ontem, em reunião da câmara, pela vereadora da Ação Social, Ana Cortez Vaz, a propósito da estratégia autárquica de reabilitação e construção de habitação social.

A responsável afirmou que este aumento de procura de habitação apoiada explica-se pela “conjuntura nacional e europeia, sobretudo devido aos preços disparatados do mercado privado de arrendamento que em nada se coadunam com as médias dos rendimentos dos agregados familiares”.

Muitos dos pedidos que chegam têm origem em situações que se arrastam de “rendas em dívida e processos de ações de despejo”. Os dados indicam que de 2/3 dos agregados familiares que solicitam auxílio têm um rendimento mensal inferior a 500 euros, “com grande prevalência de mulheres com filhos menores”, entre outros.

No ano passado foi possível realojar 72 famílias, enquanto no 1.º semestre de 2025 foram realojadas mais 55 famílias: é o caso de r três famílias que se encontravam em rulotes no bairro da Rosa.