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Coimbra: Estratégia Municipal de Inovação entra na fase decisiva

01 de outubro às 09h17
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DB/Foto de Pedro Ramos

A construção da Estratégia Municipal de Inovação (EMI) deu ontem mais um passo, com a apresentação, no Salão Nobre do Câmara Municipal de Coimbra (CMC), do diagnóstico prospetivo e da visão estratégica.

Até ao momento, o documento recebeu contributos de cerca de três centenas de pessoas e encontra-se na fase três (de quatro interdependentes) – “Definição da visão estratégica” –, que pretende dar resposta às perguntas do município “Onde queremos chegar?” e “Como nos queremos posicionar?”.

Durante a apresentação dos resultados da EMI (que tem como objetivo temporal 2023), Susana Loureiro, da Sociedade Portuguesa de Inovação, mostrou as fragilidades encontradas a nível concelhio, mas também as soluções, desafios e virtudes.

O trabalho, destacou, “entrou na reta final” e é o “resultado dos últimos meses de trabalho”, inserindo-se numa “estratégia a médio/longo prazo”.

Ao longo de vários slides, Susana Loureiro identificou desafios e oportunidades, tais como a relacionadas com as infraestruturas de acolhimento empresarial, cuja existência de áreas disponíveis “deve ser um dos focos estratégicos da atuação municipal”.

Cinco áreas

O documento apresentado retrata o concelho, com base em cinco áreas designadas por ecossistemas da inovação – território, cultura e capital humano, tecido económico, ensino e investigação, e administração –, aponta também as fragilidades expressas na auscultação.

A habitação é uma das áreas onde foram identificadas fragilidades, como a degradação do centro histórico e do tecido urbano, a desadequação do parque edificado face a necessidades de mobilidade e eficiência energética ou o aumento do peso da habitação nos encargos das famílias e falta de habitação a preços acessíveis.

A perda demográfica é outro fator elencado, mas que tem vindo a ser “compensado” com habitantes estrangeiros, num concelho onde “85% da população ativa está empregada no setor terciário”.

Na sua apresentação, Susana Loureiro revelou ainda os eixos estratégicos, objetivo e atores a envolver na EMI: eficiência administrativa; cooperação e comunicação; talento e qualidade de vida; ativação e densificação económica; e sustentabilidade e transformação digital.

Pode ler a notícia completa na edição impressa e digital do dia 01/10/2024 do DIÁRIO AS BEIRAS

Autoria de:

José Armando Torres

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